TJSP realiza seminário sobre sexualidade na infância e juventude

        O Tribunal de Justiça paulista realizou hoje (23), por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), da Escola Paulista da Magistratura (EPM) e da Escola Judicial dos Servidores (EJUS), o seminário Sexualidade na Infância e Juventude, realizado no Fórum João Mendes Júnior. A médica e coordenadora de Políticas Públicas da Mulher da Secretaria de Saúde do Estado, Albertina Duarte Takiuti, foi convidada para falar sobre o tema.
        
A abertura do evento foi realizada pelo coordenador da CIJ, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa. O integrante consultor da Coordenadoria, desembargador Antonio Carlos Malheiros e o juiz diretor do Foro Regional Penha de França, Paulo Roberto Fadigas César, também compuseram a mesa dos trabalhos.
        
Em suas explanações, a palestrante explicou como lidar com a adolescência e as situações de sexualidade na infância. “É preciso mudar o foco de como a sexualidade é passada para os adolescentes. Ao invés de discutir os anticoncepcionais, é preciso discutir também os relacionamentos, as emoções e o dia a dia dos jovens. É preciso mudar os hábitos e muitas vezes a família e a escola estão preocupadas em discutir a descoberta da orientação sexual e se esquecem de ensinar atitudes concretas, voltadas à prevenção de doenças”, disse.
        
Segundo a especialista, o medo dificulta a prevenção. “O medo de não agradar, principalmente nas meninas, e o medo de falhar dos meninos dificulta a possibilidade de o adolescente usar preservativo e anticoncepcional. A preparação deles aconteceria se a sociedade insistisse na discussão por meio de grupos profissionais ou espaços de convivência e participação com o adolescente. Discutir e falar de sexualidade são coisas amplas. Para os familiares, é necessário sentir as características da adolescência. Abrir os olhos, ficar atento, almoçar junto, prestar atenção, participar dos assuntos. Não dá para discutir sexualidade se não tiver intimidade”, concluiu.
        
Ela também falou sobre gravidez na adolescência, acolhimento participativo, tendência grupal e mudança de indicadores. Ao final, os participantes presenciais e os que acompanharam pela modalidade online esclareceram dúvidas.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / RL (fotos)
        
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