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CIJ promove palestra online sobre inteligência emocional

Temática auxilia o trabalho com crianças.
 
A Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (CIJ), em parceria com a Escola Judicial dos Servidores (Ejus) e a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), promoveu na última sexta-feira (18) a palestra online "Inteligência Emocional", transmitida por meio da plataforma Teams. Para o desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, coordenador da CIJ, o seminário é extremamente profícuo, pois traz ferramentas que auxiliam os profissionais a melhor atenderem as crianças que precisam de apoio. O desembargador Antonio Carlos Malheiros, membro consultor da coordenadoria, apresentou a palestrante: psicóloga Sandra Rodrigues, formada pela Universidade de São Paulo, com especialização em Psicologia Junguiana, transdisciplinaridade com ênfase em Liderança e Jogos Cooperativos e diretora da Integrare Consultoria – Desenvolvimento do Ser e da Organização, atuando em treinamento e desenvolvimento em empresas. 
Sandra Rodrigues apresentou o conceito de inteligência emocional: capacidade de conhecer e administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis, fazendo escolhas conscientes e adquirindo uma melhor qualidade de vida. Segundo a psicóloga, o alinhamento entre pensar, sentir e agir é fundamental para não permitir que as emoções controlem a vida e se acumulem de forma a reproduzir ou criar traumas e doenças psicossomáticas. “Raiva, medo, nojo, tristeza, alegria e tantas outras emoções fazem de nós o que somos”, afirmou Sandra. “Se houvesse uma fórmula, tudo começaria com a frase de Sócrates ‘conhece-te a ti mesmo’, ou seja, reconhecer e compreender os próprios pensamentos, sentimentos e ações, dominando as próprias emoções.”
A palestrante ressaltou que as pessoas não são preparadas para trabalhar a inteligência emocional, mas que é necessário desenvolvê-la. Fazer para si mesmo perguntas do tipo “como eu me senti hoje?” ou “quais os sentimentos que vieram à tona naquela situação?” são importantes para identificar os gatilhos emocionais, isto é, situações, pessoas e circunstâncias que geram medo, raiva e outras emoções. “Este exercício deve ser feito não para culpar os outros, mas para perceber como surgem estes sentimentos e pensar no que pode ser feito para evitar ou lidar com eles”, explicou Sandra. 
Sandra falou da importância de cultivar a inteligência emocional no ambiente de trabalho e apontou algumas ações importantes para isto: disposição para trocar de estratégias, ouvir e ser ouvido, buscar se compor com o grupo e procurar resolver problemas em vez de se preocupar somente em vencer discussões. A psicóloga ressaltou, porém, que é preciso treinar a inteligência emocional, assim como se treina na academia ou para um concurso público. “Só o autoconhecimento não basta para gerar em si uma inteligência emocional”, afirmou. “O cérebro aprende por experiências repetidas. Portanto, a pessoa precisa perceber como está agindo, pensar em novas formas de se expressar para ter resultados melhores e colocar em prática repetidas vezes, criando novos caminhos e, assim, ela consegue mudar". O evento está disponível no media center da coordenadoria.
 
Comunicação Social TJSP – DM (texto) / Reprodução (fotos)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

 

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