Comesp e Vara de Violência Doméstica Central promovem evento em comemoração ao Dia do Assistente Social

Encontro aconteceu no Fórum da Barra Funda.

 

        A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp) e a Vara do Foro Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher promoveram, na última sexta-feira (19), nas dependências do Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, o 4º Encontro de Assistentes Sociais, em comemoração ao Dia do Assistente Social.

        A abertura do evento ficou a cargo da juíza da Vara do Foro Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, que cumprimentou os profissionais presentes. “Nesses tempos de crise que o nosso País vem atravessando, a importância da missão da assistente social se acentua diante da necessidade de auxiliar a melhoria das condições de vida das pessoas que não têm acesso aos seus direitos fundamentais: os trabalhadores, os idosos e as crianças que são exploradas; a população em situação de rua, e todos aqueles que estão à margem da sociedade, sem esperança e no desalento. Daí a importância de encontros como este para o fortalecimento dos vínculos que nos une enquanto servidores do Tribunal de Justiça, na busca pela Justiça e pela igualdade social. Eu parabenizo, em nome do Poder Judiciário do Estado de São Paulo e da Comesp, todos os profissionais que exercem essa sublime missão de auxílio ao próximo com idealismo, e com  esperança de contribuir para a criação de um mundo melhor. E tenham a certeza que o trabalho de vocês faz muita diferença. E agora somos todos TJSP.”

        Em seguida, a magistrada apresentou a palestrante, professora Sueli Gião Pacheco do Amaral, que falou sobre o tema “Violência de gênero e a atuação do Serviço Social”. A professora apontou que não há como falar de violência contra a mulher se não se falar antes da questão de gênero que segrega homens e mulheres, colocando ambos em lugares distintos. “As maiores formas de exploração estão expressas no patriarcado, no racismo e no capitalismo. As três contradições sociais são produtoras das desigualdades sociais nas relações entre homens e mulheres; entre ricos e pobres; e entre brancos e negros. Elas atuam conjuntamente e formam um novelo que potencializa e aprofunda as situações em foco e carece de mais aproximações teóricas para desvendá-las”, explicou.

        A palestrante falou também sobre o Serviço Social. A profissão tem 81 anos, e é regida pela Lei Federal nº 8.662/93, que estabelece suas competências e atribuições. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais atuam na normatização e na defesa da categoria, visando à qualidade dos serviços prestados à sociedade. “O Serviço Social está voltado às demandas reais dos usuários. Estamos tratando de seres humanos que gostam de saber que estão sendo ouvidos e que têm valor para aquele profissional do Serviço Social. Qualificar esses profissionais não é para qualquer um”, finalizou.

        A assistente social Maria de Fátima de Jesus Agostinho Ferreira também compôs a mesa dos trabalhos. Ela falou de sua experiência profissional e da atuação do Serviço Social nos diversos setores do Tribunal de Justiça. “Cada um desses órgãos, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, Central de Penas Alternativas, varas de Violência Doméstica e o Centro de Referência e Apoio à Vitima, tem uma função essencial. Por isso, é muito importante que se interliguem. Quanto mais compreenderem o que o outro faz, melhor para a pessoa que está sendo atendida, porque vamos colaborando com o outro.”

        Ao final da apresentação a palestrante Sueli Gião Pacheco do Amaral respondeu a perguntas da plateia.

         

        Comunicação Social TJSP – SO (texto) / RL (fotos)

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