Júri em Osasco condena três réus por chacina

Julgamento durou cinco dias.

 

        Dois policiais militares e um guarda civil metropolitano foram condenados hoje (22) em julgamento realizado na Vara do Júri de Osasco. Eles foram acusados de envolvimento no crime que ficou conhecido como Chacina de Osasco, ocorrido em 2015, quando 17 pessoas morreram e outras sete ficaram feridas. As penas foram fixadas em: 255 anos, sete meses e dez dias de reclusão em regime fechado para Fabrício Emmanuel Eleutério (policial militar); 247 anos, sete meses e dez dias de reclusão em regime fechado para Thiago Barbosa Henklain (policial militar); e 100 anos e dez meses de reclusão em regime fechado para Sérgio Manhanhã (guarda civil). Cabe recurso da decisão.

        O julgamento durou cinco dias. Hoje, os trabalhos se iniciaram por volta das 10 horas com a réplica, em que a acusação fez uso da palavra por cerca de duas horas, divididas entre promotor e assistente de acusação. Em seguida, aconteceu a tréplica, em que a defesa teve o mesmo tempo, repartido entre os advogados dos três réus. Primeiro falaram os advogados de Thiago, depois, o defensor de Sérgio e, por último, os advogados de Fabrício. Na sequência, o Conselho de Sentença, composto por quatro homens e três mulheres, se reuniu na sala secreta para votar os quesitos que definiram a decisão.

        O júri foi presidido pela juíza Elia Kinosita Bulman. Das 43 testemunhas arroladas, 21 foram ouvidas, sendo as demais dispensadas. Também foram interrogados os três réus, oportunidade em que puderam contar suas versões sobre os fatos e responder aos questionamentos da acusação e da defesa. Em seguida, foi iniciada a fase de debates entre acusação e defesa.

        Outro homem também é acusado pelos crimes, mas recorreu da sentença de pronúncia seu julgamento não tem data definida.

 

        Ouça a leitura da sentença

 

        Comunicação Social TJSP – VT (texto) / AC (foto)

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