Fórum Criminal “Ministro Mário Guimarães” ganha espaços lúdicos para receber crianças vítimas de violência

Ambientes ganharam cores e formas geométricas.
 
Com o objetivo de proporcionar acolhimento por meio de espaços lúdicos a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência que comparecem ao Fórum Criminal “Ministro Mário Guimarães”, o Setor de Atendimento de Crimes da Violência contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Vítima de Tráfico Interno de Pessoas (Sanctvs) iniciou um projeto de repaginação em alguns ambientes, com cores e formas geométricas, além de oferecer mais segurança diante da atual situação de pandemia.
A transformação foi elaborada e doada pelo Estúdio de Criação Bara Lab, cujas diretoras de arte foram as irmãs Ellen e Paula Baraldi, tendo também recebido a colaboração das juízas idealizadoras das mudanças, Carolina Della Latta Camargo Belmudes e Manoela Assef da Silva. A pintura para receber os desenhos ficou por conta da administração do prédio. O processo criativo foi baseado em referências do universo infantil e juvenil, com design dos anos 90, e inspirado no Programa Arco-Íris dos Ventos (PAIV) e no projeto Palhaços sem Juízo
Inicialmente as artes foram aplicadas nas paredes de uma das salas de atendimento prévio e por todo o espaço que antes abrigava a brinquedoteca. Por ser mais amplo, o local agora é destinado a depoimentos, garantindo distanciamento social. Outros cuidados necessários também estão sendo aplicados, como a organização de horários. As audiências vêm se dando de maneira mista: no fórum comparecem a vítima (acompanhada de um representante legal), algum profissional de Psicologia ou Assistência Social e uma magistrada. Tanto o promotor de Justiça como o defensor público ou advogado acompanham remotamente pelo Teams. A média tem sido de oito depoimentos por semana.
“Para a realização do projeto, conversamos sobre como nosso trabalho é desenvolvido aqui no fórum e a ideia foi trazer um pouco de carinho e leveza às vítimas e testemunhas que chegam até nós. As cores e desenhos trouxeram mais vida aos espaços que antes eram áridos”, contou a juíza Ana Carolina Della Latta. “A mudança foi ainda mais necessária neste momento em que estamos vivendo. Precisávamos, além de tudo, garantir a segurança de todos. Ficamos muito felizes com o resultado e já estamos planejando a repaginação de outras salas”, afirmou a magistrada.
 
Comunicação Social TJSP – SB (texto) / Internet (foto)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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