Iniciativa de juíza do TJSP, projeto Re.Juntar reforma casas para retorno de crianças acolhidas

Magistrada busca indicação de famílias para participar da ação.

 

A juíza da 1ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional do Ipiranga, Elizabeth Kazuko Ashikawa, é a idealizadora do projeto Re.Juntar, iniciativa que ajuda famílias que precisam de mínimas condições de infraestrutura para voltar a conviver com os filhos que estão acolhidos. A partir do voluntariado, são realizadas reformas nas casas dos participantes, valorizando o coletivo, a união, o convívio e a família. “Juntos rejuntamos tijolos que rejuntam famílias. A reforma é o meio, é a ação que dá vida a um futuro mais humano”, afirma o slogan do projeto.  
Três reformas já foram realizadas e agora o Re.Juntar busca uma nova família para ajudar. Magistrados, promotores, advogados, defensores, servidores, equipes técnicas e jurisdicionados podem indicar casos da Grande São Paulo. A seleção prioriza famílias com crianças abrigadas e utiliza como critério de elegibilidade a comprovação de posse do imóvel, vínculo afetivo com os jovens, condições de inabitabilidade e falta de capacidade econômica e/ou física da família.
Indicações para o projeto podem ser enviadas pela página do Re.Juntar ou para o e-mail rejuntar@basecolaborativa.org. É feita uma análise do caso pela magistrada e pela equipe do Re.Juntar. A juíza explica que a reforma é a última providência tomada para o retorno da criança/adolescente para a família. Ou seja, todas as outras medidas necessárias já devem ter sido superadas pela Vara da Infância. Deve haver vínculo afetivo entre a família, o imóvel deve ter contas de água e de luz regulares e a reforma precisa estar dentro das possibilidades do projeto.

 

  Re.Juntar
Na primeira edição, em 2018, o projeto reuniu uma mãe e suas três filhas: para o desacolhimento, faltava – apenas – a reforma da casa para oferecer condições mínimas de moradia às jovens. Para o trabalho, foram convocados 50 voluntários. Na segunda e terceira edições, realizadas em 2019, as reformas aconteceram nas casas de avós das crianças acolhidas. Em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, não ocorreu nenhum mutirão. Neste ano, as reformas serão feitas apenas por empreiteiros e pedreiros, contratados com o dinheiro de doações para a ONG Base Colaborativa, que gerencia o projeto Re.Juntar.

 

  Comunicação Social TJSP – AA (texto) / Divulgação (fotos)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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