Desembargador Fernando Torres Garcia falou sobre a gestão.
O portal Conjur veiculou, no último sábado (26), entrevista com o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia. O magistrado falou à jornalista Tábata Viapiana sobre projetos para o biênio 2022-2023, em que pretende executar uma gestão voltada à prestação jurisdicional, com foco em áreas de impacto social, como infância e juventude, violência contra a mulher e pagamento de precatórios.
Entre os projetos citados pelo corregedor-geral estão o incentivo ao incremento das adoções, sobretudo as adoções tardias; programa de recolocação do menor infrator no mercado de trabalho, com ensino técnico, para evitar a reincidência; e conclusão da digitalização dos processos da Unidade de Processamento das Execuções contra a Fazenda Pública (Upefaz), para se agilizar o pagamento de precatórios. Também haverá colaboração com a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário de São Paulo (Comesp) em ações voltadas à proteção das vítimas. “A Corregedoria será voltada a um retorno social”, afirmou o magistrado.
O desembargador afirmou que, quando as condições de saúde pública permitirem, a Corregedoria retornará às correições presenciais, sobretudo no Interior do Estado, atuando como “órgão de apoio”. “A nossa bandeira é de auxílio e orientação aos magistrados de primeiro grau e aos servidores”, disse. Fernando Torres Garcia também destacou que citações e audiências virtuais com réus presos, medidas implantadas na gestão anterior durante a pandemia, serão mantidas. “Tudo se mostrou extremamente útil e necessário. Nunca o computador vai substituir o cunho decisório do magistrado, é impossível e nem nós queremos. Mas os mecanismos telepresenciais têm de ser cada vez mais incentivados.”
Obs: acesso a entrevista na íntegra pelo site do TJSP:
https://www.tjsp.jus.br/Noticias/Noticia?codigoNoticia=80709&pagina=1
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