Justiça Bandeirante: TJSP capacita servidores

(Matéria publicada na 9ª edição da revista Justiça SP)     

 

        A busca de otimização na prestação jurisdicional é uma das prioridades da atual gestão do Tribunal de Justiça de São Paulo. Uma das iniciativas adotadas nesse sentido é o projeto Justiça Bandeirante, programa de ações para proporcionar a utilização integral das funcionalidades do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) nas unidades do TJSP, focado na gestão por eficiência e no total aproveitamento dos recursos tecnológicos disponíveis.  O SAJ é o sistema responsável pela informatização, gestão de informações do Judiciário e automação de rotinas cartorárias.

        Lançado em 15 de março, o programa visa à capacitação e troca de experiências entre os servidores. Durante a primeira fase do projeto, cada uma das dez Regiões Administrativas Judiciárias (RAJs) sedia workshops em que grupos de servidores discutem e apresentam dúvidas e propostas para a plena aplicação dos recursos, funcionalidades e automação de rotinas cartorárias do SAJ. A expectativa da Corte é alcançar pelo menos seis mil servidores durante esse período. Após todas as RAJs serem visitadas – o que deve acontecer até a primeira semana de agosto – a equipe técnica responsável preparará material com as informações obtidas e a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) identificará e formatará em larga escala as práticas e experiências exitosas, bem como soluções para as principais dúvidas e dificuldades enfrentadas, por meio de cursos que serão ministrados, tanto na forma presencial como a distância, a partir de julho.

        Por decisão do presidente Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, a participação dos servidores na elaboração do conteúdo dos cursos é tratada por região, com vistas à simplificação de deslocamentos de pessoas e à absorção pelo projeto das características regionais e singularidades de cada RAJ.

        As dúvidas mais pontuais, em cada região, são dirimidas por meio de boletim informativo, que é disponibilizado em até um mês após a realização do workshop, com repostas sistêmicas, dando o passo a passo de como utilizar o SAJ nestes casos. O boletim é feito em conjunto pela STI e a Secretaria da Presidência (SPr), por meio da Diretoria de Comunicação Social, e disponibilizado na intranet para todo o Estado.

        “A intenção, nessa primeira fase, é promover um diagnóstico amplo, identificando as melhores práticas e as maiores dificuldades do usuário que lida com os nossos sistemas. A expectativa é que, após a realização desses workshops, tenhamos informações suficientes para elaborar material de apoio (treinamentos presenciais e remotos, apostilas, vídeos, manuais etc.) destinado à efetiva e maciça capacitação dos funcionários e magistrados. Esperamos colher resultados concretos ainda nesta gestão”, avalia o juiz assessor da Presidência para assuntos de informática, Tom Alexandre Brandão.

Segundo o magistrado, o uso da tecnologia, aliado ao aprimoramento da capacitação dos servidores do Judiciário paulista, proporcionará aumento da produtividade e uma prestação jurisdicional mais célere. “A informatização promove a desburocratização de uma série de rotinas que, até então, eram feitas manualmente. Com isso, há a liberação de recursos humanos nos cartórios para a realização de tarefas intelectuais. Os servidores passam a pensar o processo, o que certamente eleva a qualidade e a celeridade da prestação jurisdicional. É um grande mérito do presidente identificar a necessidade de capacitação de servidores e magistrados para que todos possamos extrair ao máximo os recursos já disponíveis dos nossos sistemas informatizados.”

        Outra iniciativa do programa é o levantamento de produtividade que a STI tem realizado em cartórios-piloto, por meio de medições de suas atividades. São aferidos tempos de execução necessários para cada tarefa. Estes dados, além de servirem de parâmetros para a capacitação de funcionários, também ajudarão na identificação de problemas e apontarão soluções para que se utilize o SAJ em 100% da sua funcionalidade. “Realizamos estudos com medição de tempo de execução, criação e aferição de indicadores, que serão utilizados para nortear o trabalho nas demais unidades do Tribunal. Temos que sensibilizar o usuário para que perceba os ganhos de produtividade que alcançará se obedecer a estes procedimentos,” afirma Ana Lúcia da Costa Negreiros, diretora de Departamento da STI 8. Foram eleitos como cartórios- piloto as Unidades de Processamento Judicial – UPJs de Santo Amaro e do Fórum João Mendes Júnior; a 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto e a 15ª Vara Cível de São Paulo.

        Quer saber mais sobre o assunto? Veja a matéria completa na 9ª edição da revista JustiçaSP (https://issuu.com/tjspoficial/docs/9___edi____o_-_30-06)

 

        Comunicação Social TJSP – DI (texto) / GD (foto)
        
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