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Dia do Patrono é comemorado em diversas comarcas paulistas

        O Dia do Patrono – que homenageia personalidades que dão nome às edificações forenses na data de seu nascimento – tem sido comemorado pelas comarcas de todo o Estado. A iniciativa está inserida na ‘Agenda 150 anos de Memória Histórica do Tribunal Bandeirante’ e foi instituída pela Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo por meio da Portaria nº 9.023/2014; a norma consiste na promoção do resgate histórico do patrono, pela divulgação dos dados biográficos, imagens e outras informações.

 

        São Sebastião da Grama - No dia 19/2 o foro distrital prestou homenagem a quem nomeia o fórum local, Carlos Alberto dos Santos Monteiro Violante, em cerimônia realizada na Câmara Municipal, presidida pela juíza diretora, Valéria Carvalho dos Santos, que explicou o significado da data e dissertou acerca do homenageado e sua trajetória. Violante nasceu em 1935 em Matão e faleceu em 2007. Ingressou na Magistratura em 1962, iniciando em Lins, depois por Paulo de Faria, Pacaembu, Dracena, Tupã, Valinhos, Diadema e na 5ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital, aposentando-se em 1986. O homenageado teve nove filhos, dentre eles o desembargador Carlos Alberto Mousinho dos Santos Monteiro Violante, que compôs a mesa de honra, representando os familiares do patrono, e o advogado José Luís Mousinho dos Santos Monteiro Violante, que discursou em nome da família. A viúva, Eny Léa, irmã, netos, noras, sobrinhos e amigos do patrono também prestigiaram a homenagem.            

        Ao final, foram descerrados a placa e o retrato e em seguida houve confraternização entre os presentes. Participaram da cerimônia representantes do Executivo e do Legislativo, da Polícia Civil de São Sebastião da Grama e de Divinolândia, da OAB local, magistrados, promotores de Justiça, servidores do fórum e demais familiares do homenageado.

 

        Espírito Santo do Pinhal Alunos do curso primário da Escola Estadual Dr. Almeida Vergueiro estiveram no fórum, no último dia 26, para acompanhar a homenagem ao primeiro juiz que passou pela comarca, Fabiano Augusto Nogueira Porto. Ele assumiu a vara judicial em outubro de 1892 e fincou raízes na cidade, onde oito filhos. A cerimônia foi presidida pela juíza diretora, Bruna Marchese e Silva, que falou aos convidados da importância da cerimônia e também a respeito da carreira jurídica do homenageado, ressaltando que a consagração da memória daqueles que desbravaram os caminhos da Justiça contribui para fortalecê-la nos dias atuais. A neta paterna do homenageado foi convidada para falar sobre a vida pessoal e profissional de Nogueira Porto e não deixou de externar emoção ao relembrar o avô. Na cerimônia foi inaugurado painel de fotos e publicações do patrono, além do retrato dele na galeria de fotos do Salão do Júri.

        O coral Coro Cantatores Juris, Mogi-Guaçu, abrilhantou o evento, que contou com a presença de integrantes do Ministério Público, grande parte da família do homenageado, servidores do Judiciário, advogados, autoridades civis, militares e eclesiásticas do Município. Ao final, houve o plantio de árvores e visitação guiada dos alunos presentes às dependências do prédio.

 

        Catanduva – O dia do patrono Renato Bueno Netto foi celebrado no dia 2 deste mês com evento no Salão do Júri, aberto pelo juiz diretor José Roberto Lopes Fernandes. Fizeram também o uso da palavra o sobrinho do patrono Sylvio Antonio Bueno Netto e o presidente da 41ª Subseção da OAB local, Marco César Gussoni. A viúva Léssia Zancaner Bueno Netto recebeu flores, entregues pela juíza Maria Clara Schmidt de Freitas, da 2ª Vara Cível. O retrato de Renato Bueno Netto foi descerrado pelo juiz diretor e familiares do homenageado e aberta no átrio do fórum exposição com suas fotos.

        Apreciaram o evento os netos do homenageado Adriano Zancaner Bueno Neto e Paula Zancaner Bueno Netto Massoni, acompanhada do marido Cristiano de Oliveira Massoni, magistrados, promotores de Justiça, advogados, conciliadores, servidores, representantes da Prefeitura, da Secretaria da Cultura, das polícias Civil e Militar e de instituições.

 

        Vargem Grande do Sul – Em 9 de março, o fórum foi abrilhantado pelos alunos do Projeto Guri, programa de educação musical do Governo estadual, que ofereceu belíssima apresentação da orquestra de violão e viola caipira em comemoração ao patrono José Gilberto de Oliveira Souza, numa cerimônia realizada no Salão do Júri do fórum, sob coordenação do juiz diretor Christian Robinson Teixeira.        O homenageado nasceu em 1941 e faleceu em 1975, com apenas 34 anos. Teve uma vida de intensos estudos, foi professor e advogado. Em sua curta trajetória na atividade advocatícia, sobrelevou-se pela dedicação ao trabalho, esmero na elaboração de petições, discrição e elegância no trato com seus clientes, com desprendimento e humanidade, respeitando e fazendo-se respeitar, razões que fizeram com que fosse saudosamente rememorado entre todos que compartilharam de sua vida.

        A solenidade contou com a presença de magistradas, integrantes do Ministério Público e da OAB local, familiares do homenageado e servidores do fórum.

 

        São Luiz de Paraitinga O patrono Francisco Esmeraldo de Melo foi festejado no último dia 6 em celebração coordenada pela juíza diretora, Márcia Beringhs Domingues de Castro, e contou com a presença da viúva do homenageado, Maria Amélia Nery da Fonseca Melo, e dos filhos Francisco Esmeraldo de Melo, Teresinha de Jesus Fonseca de Melo, João Evangelista de Melo Neto e Elizabeth Fonseca de Melo. Prestigiaram também a promotora de Justiça Thais Vasconcelos Sepúlveda, servidores do Judiciário, outros familiares e amigos da família.

        O patrono era cearense, professor e ainda exerceu a advocacia por quatro anos. Deixou sua cidade natal para tentar a vida nas terras paulistas. No mesmo ano em que chegou (1952), passou no concurso para promotor de Justiça e assumiu a Comarca de Cunha. Trabalhou em várias cidades do Vale do Paraíba, mas foi em Taubaté que cumpriu sua última e mais longa jornada na carreira, na qual militou por 29 anos, falecendo em 1981. O historiador Eddy Carlos Vicente, também amigo da família, leu um texto sobre o patrono em que salientava, dentre outras coisas, que ele foi um homem integralmente dedicado ao trabalho e à família e que educou os dez filhos com dignidade e respeito. "Dono de ampla e consolidada cultura e admirável eloquência ao discursar, praticava, ao mesmo tempo, uma extremada humildade."

 

        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / divulgação (fotos)
        
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