Memória

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8ª RAJ – São José do Rio Preto recebe a visita telepresencial “Memória TJSP”

Evento cultural percorre as regiões administrativas do TJSP.

     A 8ª Região Administrativa Judiciária (8ª RAJ), com sede em São José do Rio Preto, foi o tema da visita telepresencial “Memória TJSP”, que ocorreu hoje (25). O tour virtual, lançado em setembro de 2021, agrega conteúdos do Museu, Palácio da Justiça, Arquivo e Biblioteca e percorrerá virtualmente as 10 RAJs do estado, compartilhando cultura e história com magistrados, servidores e público em geral. A visita já contemplou a 10ª RAJ – Sorocaba e a 9ª RAJ – São José dos Campos.
   O juiz Carlos Alexandre Böttcher, integrante do Comitê do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), do Conselho Nacional de Justiça, e membro da Comissão de Gestão da Memória do TJSP, presidida pelo desembargador Octavio Augusto Machado de Barros Filho, realizou a abertura da visita. O desembargador Renato Delbianco, vice-presidente da Comissão, conduziu os trabalhos, cumprimentou os participantes e falou da importância do projeto. “Visa o intercâmbio de conhecimento, a difusão da memória e patrimônio cultural do TJSP e incentivar o fortalecimento do sentimento de pertencimento de juízes e servidores à instituição, bem como o acesso do cidadão aos bens culturais do TJSP e de suas comarcas”.
    Após o tour virtual, a juíza diretora da 8ª RAJ, Tatiana Pereira Viana Santos, e o juiz Lincoln Augusto Casconi (5ª Vara Cível) apresentaram um pouco da história da região de São José do Rio Preto, sobretudo do Judiciário local. A cidade, fundada em 1852, atualmente é uma das maiores do Interior do Estado de São Paulo. Após sua fundação, logo surgiram os distritos de polícia e de paz, comandados por uma única pessoa, que celebrava casamentos e atuava como um juiz de pequenas causas, cujos recursos eram submetidos ao juiz de direito da Comarca de Jaboticabal. A instalação da Comarca de São José do Rio Preto se deu em 1904 e seu primeiro juiz foi Antonio de Souza Barros. O primeiro prédio oficial do fórum, o “Castelinho”, surgiu na década de 1920 e abrigou o Judiciário local até 1966, quando foi inaugurado o Palácio da Justiça.
    Lincoln Casconi trouxe, ainda, dois episódios históricos que marcaram a história e o Judiciário de São José do Rio Preto. O primeiro é o caso de Avelina Diniz, proprietária da fazenda Macacos, que protagonizou uma das maiores demandas de terra do estado, lutando na Justiça contra grileiros que invadiram seus mais de 500 alqueires. A demanda durou 23 anos, de 1915 a 1938, com uma reintegração liminar em 1924. O segundo caso foi uma tragédia que abalou a região: em 24 de agosto de 1960, ônibus que levava 62 estudantes do colégio Pedro II a uma apresentação musical caiu no Rio Turvo. Apenas o motorista e três estudantes sobreviveram. O motorista foi julgado e condenado a quatro anos de prisão.
    Em seguida, foi apresentado um vídeo em que o diretor do Arquivo Público de São José do Rio Preto, Fernando Marques, conta sobre o trabalho de recuperação e preservação de memória da comarca. Segundo ele, as famílias que constituíram a cidade conseguiram guardar fotos, documentos de guerra e outros registros ao longo do tempo. Pesquisadores preocupados com a preservação do patrimônio histórico da cidade conseguiram que as famílias doassem este rico material e, assim, teve início um grande trabalho de catalogação. “A importância de se preservar o passado é muito grande, para que se tenha, no futuro, a referência de pessoas que foram importantes para o município”, disse.
    O desembargador Renato Delbianco encerrou o evento saudando os magistrados de São José do Rio Preto pela explanação e exaltando o trabalho da equipe do Museu do TJSP. “Que possamos sempre aprimorar nosso trabalho no setor de memória e preservação histórico-cultural do TJSP. Agradeço a participação de todos que se dedicaram a esse trabalho de relevante importância para o Tribunal.”
    Participaram da visita os juízes de São José do Rio Preto: Gislaine de Brito Faleiros Vendramini (4ª Juíza Auxiliar), José Roberto Lopes Fernandes (2ª Vara Cível) e Paulo Roberto Zaidan Maluf (8ª Vara Cível); os juízes Adilson Araki Ribeiro (9ª Vara Cível do FR de Santo Amaro), Adriane Bandeira Pereira (Vara do Juizado Especial Cível de Catanduva), Andressa Maria Tavares Marchiori (Vara de Palestina) e Evandro Renato Pereira (Vara da Infância e da Juventude de Santos); a representante regional do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (Sisem-SP), Thaís de Freitas; e servidores do TJSP nas comarcas da 8ª RAJ.

    Próximas visitas "Memória TJSP"
    Veja o cronograma de visitas, que ocorrerão sempre na última sexta-feira do mês, às 11 horas. As inscrições poderão ser feitas pelo agendamento virtual.

    29/04/22 - 7ª RAJ - Santos

    27/05/22 - 6ª RAJ - Ribeirão Preto

    24/06/22 - 5ª RAJ - Presidente Prudente

    26/08/22 - 4ª RAJ - Campinas

    30/09/22 - 3ª RAJ - Bauru

    21/10/22 - 2ª RAJ - Araçatuba

    25/11/22 - 1ª RAJ - Grande São Paulo

    Comunicação Social TJSP – DM (texto) / RO (reprodução e arte)
    imprensatj@tjsp.jus.br

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