TJSP promove primeira visita monitorada em libras

Grupo de alunos com deficiência auditiva participou da atividade.

        O Palácio da Justiça recebeu, na sexta-feira (16), um grupo de 25 alunos do ensino médio do Colégio Seli, especializado em educação e inclusão de crianças e adolescentes com deficiência auditiva. Acompanhados por duas professoras ouvintes, os alunos – todos surdos ou com deficiência auditiva – foram recepcionados pela equipe do Setor de Visitas Monitoradas, da Diretoria de Relações Institucionais. O TJSP disponibilizou intérprete para que os participantes acompanhassem o conteúdo da programação em sua primeira língua – a Língua Brasileira de Sinais. A servidora Talita Pereira Messias, que é tradutora e intérprete de libras, acompanhou o grupo, interpretando as palestras dos guias para os alunos e mediando a interação entre as pessoas surdas e ouvintes.

        A visita começou no Salão do Júri com a apresentação das palestras “Instalação e Evolução do Poder Judiciário Paulista” e “Importância Jurídico-Arquitetônica do Palácio da Justiça”. O grupo seguiu para o Espaço Cultural Paulo Bomfim e, na sequência, para um dos mais belos ambientes do edifício – o “Salão Nobre Ministro Manoel da Costa Manso”, mais conhecido como o Salão do Órgão Especial.

        Um motivo especial para a visita agendada pelo colégio foi a exposição “Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência”, que estava aberta ao público no Salão dos Passos Perdidos até o último domingo (18). Os adolescentes puderam conferir um pouco da história de militância das pessoas com deficiência no Brasil e observar as conquistas que eles desfrutam no presente graças às lutas do passado.

        A ostentosa arte barroca e neoclássica dos salões, corredores e escadarias impressionou os adolescentes. Eles interagiram atentos e, quando os organizadores propuseram um quiz, aceitaram o desafio e não decepcionaram. Depois da dinâmica, todos receberam o certificado de participação na visita monitorada.

        Em língua de sinais, Vinícius, aluno do 3º ano do ensino médio, disse ter gostado muito do passeio cultural. “As palestras que tivemos aqui sobre a Justiça de São Paulo, as informações sobre a construção e arquitetura do prédio e a exposição sobre inclusão de pessoas com deficiência – tudo acessível em libras – foram muito interessantes. O Palácio da Justiça é lindo. Eu acho que todas as escolas deveriam trazer os alunos para conhecer”, afirmou.

        A servidora Carmen Giadans Corbillon, integrante da Comissão de Acessibilidade e de Inclusão do Tribunal de Justiça de São Paulo, também acompanhou a visita. “A Comissão se empenhou muito para que tivéssemos esta primeira exposição em libras. A impressão que tivemos é que os alunos surdos se sentiram à vontade e bem acolhidos”. Para Carmen, ações como essa mostram que o TJSP está avançando na questão da acessibilidade, especialmente na atual gestão. “O evento foi um marco para o TJSP”. Acompanhou a programação a integrante da Comissão de Acessibilidade e Inclusão, Maria Luíza de Lucena Basso, que trabalha na SGP, e servidores e estagiários do Tribunal.

        Grupos podem agendar visita pelo telefone (11) 3117-2615 ou e-mail visita@tjsp.jus.br.

 

        N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 19/8/19.

 

        Comunicação Social TJSP – AL (texto) / AC (fotos) / LF (arte)
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