O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio de sua Secretaria da Área da Saúde (SAS), realizou ontem (26) a primeira aula com os candidatos para o Coral de Servidores da Comarca da Capital. O evento aconteceu no Salão do Júri do Palácio da Justiça e reuniu servidores, magistrados e profissionais da área de música. No encontro, a professora e coordenadora na área de voz da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp), Ana Beatriz Valente, explicou as diretrizes aos interessados.

        Criado pela Portaria 9.091/2014, o projeto-piloto conta com a parceria da Emesp, que fornecerá instrumentos musicais, partituras, materiais e demais equipamentos necessários ao desenvolvimento das atividades. A ideia é reduzir o estresse e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, promover a integração dos funcionários e o incremento da produtividade, além do aprimoramento cultural e artístico. 

        O grupo terá cinquenta servidores ativos das unidades cartorárias e administrativas, sem retribuição pecuniária. Em fevereiro, o Emesc realizará uma seleção com os 72 inscritos.

        A abertura ficou a cargo dos juízes assessores da Presidência e supervisores do projeto-piloto, Luciano Gonçalves Paes Leme e Luís Manuel Fonseca Pires. “A ideia é estimular o estreitamento do vínculo entre o Tribunal e seus servidores e incitar o espírito de equipe. Não está descartada a abertura de um novo grupo posteriormente”, disse Paes Leme.

        A coordenadora do coral e servidora da SAS, Silvana Neres, explicou que a iniciativa atende ao desejo de muitos servidores. “É a realização de um antigo sonho. Vamos trocar experiências, melhorar a autoestima e adquirir consciência corporal. É um privilégio participar desse projeto de valorização do funcionário.”

        No encontro, Ana Valente realizou um trabalho de aquecimento com os participantes. “Fizemos relaxamento corporal, exercícios de respiração, vocalização, cânone e leitura de partituras. Para um primeiro ensaio, o coral teve um som muito bonito e os participantes se esforçaram bastante. Acho essa parceria extremamente válida para a Escola de Música, pela divulgação dos cursos livres, e, para o Tribunal de Justiça, por proporcionar uma atividade dessa magnitude aos seus funcionários.”

        Um dos candidatos ao coral, o escrevente Danilo Rodrigues da Silva, está muito animado com a iniciativa. “Percebi que o Tribunal de Justiça tem investido bastante em cultura, o que cria uma perspectiva diferente e mais interação entre os funcionários. Às vezes ficamos sobrecarregados e atividades desse tipo são fundamentais para reduzir o estresse e motivar”, afirmou.  

 

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
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