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Inaugurada a exposição “Palácio da Justiça - 80º Aniversário”

        Em comemoração ao aniversário do Tribunal de Justiça de São Paulo foi inaugurada hoje (9), no Salão dos Passos Perdidos do TJSP, a exposição temporária Palácio da Justiça - 80º Aniversário de Inauguração. A abertura da solenidade se deu ao som do Hino Nacional brasileiro e, em seguida, do Hino do Tribunal de Justiça. A mostra conta com dez banners que retratam os principais momentos e detalhes do projeto, construção e ocupação do Palácio da Justiça de São Paulo, primeiro imóvel construído para abrigar a sede do Poder Judiciário paulista.

        A exposição tem por objetivo abordar a importância do Palácio da Justiça no panorama arquitetônico e cultural paulista. Mais que uma edificação o Palácio reflete as grandes transformações ocorridas no Estado de São Paulo que há pouco mais de 100 anos era uma província sem qualquer expressão político-econômica no panorama nacional.

        Em exibição estão objetos e documentos originais, como a colher de pedreiro com a qual foi assentada a pedra fundamental do prédio; o inventário do então secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo Washington Luiz Pereira de Sousa (que viria a ser presidente da República do Brasil); objetos utilizados no Tribunal do Júri - início do século XX; mobiliário de estilo elaborado pelo do Liceu de Artes e Ofício, especialmente para o Palácio da Justiça e objetos utilizados na Presidência do Tribunal no início do século XX, entre outros.

        Desde 1911, o arquiteto Ramos de Azevedo estava incumbido da elaboração do projeto do Palácio, mas a obra só foi iniciada em 1920 por problemas burocráticos e pela demora para a demolição do quartel. Azevedo inspirou-se no Palácio da Justiça de Roma para criar o de São Paulo.

        Em 1981 o prédio foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), como monumento histórico de valor arquitetônico e interesse cultural, ligados aos mais nobres ideais do Direito e da Justiça.

        Na abertura da cerimônia, a neta do ministro Manoel da Costa Manso – presidente do Tribunal à época da inauguração – 1933, Maria da Costa Manso Vasconcellos, falou sobre a trajetória do avô paterno e sobre a tradição familiar de várias gerações da família que seguiram a carreira jurídica no TJSP: seu avô materno, desembargador Antonio Hermógenes Altenfelder Silva, seu pai Odilon da Costa Manso, tios, marido (José Roberto de Vasconcellos) e seu filho Guilherme.

        O coordenador do Museu, desembargador Alexandre Germano, ressaltou que a exposição além de apresentar aspectos históricos do Palácio e da Justiça de São Paulo, insere-se nas comemorações da Semana dos Museus e da Virada Cultural 2013.

        O presidente do TJSP, Ivan Sartori, falou da importância do prédio e ressaltou que não apenas pela sua estrutura, grandiosidade ou riqueza de detalhes, mas pelo que representa para a Justiça do Estado de São Paulo, pois é a maior Justiça do mundo. O presidente homenageou os funcionários “que são a alma do nosso Judiciário", assegurando que servidores e magistrados estão trabalhando a todo o vapor.

        Para finalizar, o poeta Paulo Bomfim interpretou o poema de sua autoria Oração aos meus amigos do Tribunal de Justiça.

        À abertura da exposição compareceram os desembargadores José Gaspar Gonzaga Franceschini, vice-presidente do TJSP; José Renato Nalini, corregedor-geral da Justiça; Antonio José Silveira Paulilo, presidente da Seção de Direito Privado; os juízes Jayme Martins de Oliveira Neto, presidente do Instituto Paulista de Magistrados; José Roberto de Vasconcellos, presidente da Fundação da Fraternidade Judiciária e juízes assessores da Presidência. Também  estiveram presentes o subprocurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior, representando o procurador-geral; o chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, Fábio Augusto Pinto; representado o delegado-geral; a delegada de polícia - assistente, Gislaine Santanieli, representando o diretor da Academia de Polícia Cívil; o procurador legislativo-chefe, Paulo Augusto Baccarin, representando o presidente da Câmara Municipal de São Paulo; o professor Antonio Marcio da Cunha Guimarães, docente da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da PUC/SP, representando a reitora, além de outras autoridades, magistrados e servidores.

 

        Comunicação TJSP – LV (texto) / DS (fotos)

        Imprensatj@tjsp.jus.br


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