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Desembargador Afonso Celso de Andrade Marques preside sua última sessão de julgamento

        Na tarde desta quinta-feira (23), o desembargador Afonso Celso de Andrade Marques presidiu, em razão de sua aposentadoria, sua última sessão na 22ª Câmara de Direito Privado.

        O desembargador Gastão Toledo de Campos Mello Filho foi o primeiro a saudar o colega. “Vejo com pesar o afastamento do amigo e companheiro de longa data, meu implacável revisor por quase dez anos, que está na plenitude de sua energia e vigor intelectual. Porém, deve ser tempo de alegria para ele, pois deixará a Corte com a certeza de ter cumprido seu dever exemplarmente.”

        “Foram mais de trinta anos de exercício ininterrupto da atividade jurisdicional”, disse o desembargador Manuel Matheus Fontes. “Desejo a Vossa Excelência toda a alegria do mundo nessa nova fase de vida.”

        O desembargador Thiers Fernandes Lobo destacou: “fui revisor sob sua presidência por quase oito anos. Friso a educação de Vossa Excelência com os colegas. Sou hoje uma pessoa melhor, mais educada, graças ao convívio que tivemos. Educado também com os servidores, Vossa Excelência é tido como o queridinho do andar. Felicidades, doutor Afonso”.

        “Conheci Vossa Excelência quando eu era advogado”, lembrou Roberto Nussinkis Mac Cracken. “O que mais me impressiona é sua serenidade ao decidir, sua serenidade e o respeito às opiniões contrárias. Muito obrigado pelos exemplos que Vossa Excelência deu para todos nós. Orgulho-me de ser seu amigo”, completou o desembargador.

        “Eu só tenho a endossar as palavras dos meus antecessores”, afirmou o juiz substituto em 2º grau Fábio Guidi Tabosa Pessoa. “Foi um privilégio e um prazer ter convivido com o senhor nos planos de trabalho e no pessoal”, destacou.

        Além dos componentes da Câmara, compareceram especialmente para a ocasião os desembargadores Walter Piva Rodrigues e Cesar Ciampolini Neto, das 9ª e 10ª Câmaras de Direito Privado, respectivamente. Walter Piva Rodrigues salientou que “Afonso Celso é um paradigma de magistrado. Fará muita falta na magistratura, mas merece descansar”. Cesar Ciampolini Neto lembrou os anos acadêmicos: “fui seu calouro na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Pude perceber, desde então, o quão importante é sua capacidade de estabelecer um elo entre aqueles que chegam e os que já estão”. Ele complementou: “quero desejar que o seu tempo, agora, seja mais presente com sua família. Todos aqui sentem quanto pesa a carga de trabalho e quanto isso, muitas vezes, nos priva da convivência familiar. Desejo a Vossa Excelência um bom momento desse novo viver com seus familiares”.

        Afonso Celso de Andrade Marques, em discurso de agradecimento, disse que este “é o limite estabelecido na lei, querendo eu sair ou não. Despedida nunca é alegre. Preciso agradecer que chego ao fim da estrada com saúde. Agradeço aos meus colegas. A convivência, durante todo este tempo, foi gratificante. Levo as melhores lembranças que posso guardar por toda a vida”.

        O desembargador agradeceu a seus familiares e funcionários, em especial à esposa e às filhas. “Despeço-me, desejando a todos os melhores votos de felicidades. Aqui eu termino, para começar a sessão de julgamento.”

        Trajetória – Afonso Celso de Andrade Marques é natural de São Paulo, nascido em 1943. Formou-se em Direito em 1971, pela Universidade de São Paulo. Possui especialização em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-graduação em Direito Constitucional pela Escola Paulista da Magistratura. Iniciou a carreira na magistratura em 1979, como juiz substituto na 44ª Circunscrição Judiciária, com sede em Guarulhos. Atuou em Regente Feijó e em Jacareí em 1981. No ano seguinte, judicou na 1ª Vara da Fazenda Pública e Acidentes do Trabalho de Santos e na 3ª Vara de Mauá. Em 1986, foi promovido para a 1ª Vara Criminal do Foro Regional de Itaquera. Foi removido para a 2ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional do Jabaquara em 1987. Em 1991, tornou-se juiz substituto em 2º grau em São Paulo. Em 1994, foi promovido como juiz do 2º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo. Atingiu o cargo de desembargador em 2005.

 

        Comunicação Social TJSP – VG (texto) / DS (fotos)

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