Comunicação Social

Notícia

Ex-policial é condenado por falsificação e porte ilegal de arma

        Um ex-carcereiro da Polícia Civil de São Paulo foi condenado por decisão da 25ª Vara Criminal Central da Capital pelos crimes de falsificação de documento público, uso de documento falso e porte ilegal de arma. Ele foi sentenciado a 4 anos de reclusão e a pagamento de multa.

        Uma denúncia anônima chegou à Corregedoria da instituição dando conta de que um homem se fazia passar por investigador e trabalhava como segurança de comerciantes da região da Chácara Santo Antônio, na zona sul. Ao ser abordado pelos agentes que apuravam o caso, em dezembro de 2013, o acusado se apresentou como colega deles, dizendo que trabalhava como investigador em Mairiporã e apresentando carteira funcional. Indagado se estava armado, confirmou que sim. Ao se identificarem como policiais da Corregedoria que estavam ali para investigar a ação de um falso investigador, ele confessou a falsidade de sua versão, disse que era ex-carcereiro e que prestava serviços de segurança para garantir o sustento de sua família. Também afirmou que portava arma de fogo, de origem ilícita, para a própria segurança, já que poderia ser reconhecido e atacado por criminosos.

        “Ambos os delitos ficaram perfeitamente demonstrados”, afirmou em sentença o juiz Waldir Calciolari. “O falso documento público foi confeccionado com base na antiga identidade funcional de carcereiro do réu. Seu propósito, no sentido de fazer uso da falsa identidade para se fazer passar por policial civil, certamente foi alcançado, o que caracteriza crime. Por sua vez, o porte ilegal de arma de fogo é inescusável.” A pena privativa de liberdade foi substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de um salário mínimo a entidade assistencial.

 

        Processo nº 0109569-29.2013.8.26.0050

 

        Comunicação Social TJSP (RP) / AC (foto ilustrativa)
        
imprensatj@tjsp.jus.br


O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP