Gibi ajuda crianças a superar separação dos pais

        A dissolução da sociedade conjugal traz consequências para todas as pessoas envolvidas no conflito, mas, na maioria das vezes, os mais afetados são os filhos. Para ajudar as famílias durante o processo de separação, o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Conselho Nacional de Justiça produziram o gibi Turminha do Enzo. A publicação está à disposição dos tribunais e dos cidadãos na página do CNJ.
        
Segundo a juíza da 2ª Vara da Família e Sucessões e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de São Vicente, Vanessa Aufiero da Rocha, responsável pela elaboração do gibi, “a história de Enzo personifica todas as crianças que enfrentam essa situação. Para ensinar os jovens a lidar com essa nova fase, é preciso uma boa quantidade de resiliência, pois, se houver qualidade no relacionamento entre pais e filhos, um convívio harmonioso, os jovens passarão pela fase da separação de forma não traumática”, explicou.
        
Em 2014, o CNJ elaborou a Recomendação nº 50, que sugere aos tribunais a adoção das oficinas como política pública para prevenção e resolução de conflitos familiares, entre outras iniciativas. Com o lançamento do gibi, o CNJ completa o material criado nas Oficinas da Parentalidade, que vêm ajudando casais e filhos a passarem pela difícil fase da separação conjugal.

        
A história de Enzo – Quando chegam em casa, os pais de Enzo o chamam para conversar. De forma direta e calma anunciam o divórcio e explicam que a culpa não é de Enzo, mas de problemas que não puderam ser resolvidos. Eles reforçam que continuarão sendo seus pais e que apenas irão morar em casas separadas. Enzo encontra ajuda em Nina, sua amiga. Os pais de Nina também se separaram, mas a relação entre eles era de ressentimento. Nina precisou conversar com eles e dizer o que sentia para que parassem de criticar um ao outro para a filha.
        Outro personagem que ajuda Enzo é sua professora. Com ela, Enzo revela o quanto se sente confuso, triste, bravo e até mesmo envergonhado. Ela diz que compreende seus sentimentos e também explica ao garoto que, assim como ele está sofrendo, seus pais também se sentem tristes e fracassados. Por fim, a professora observa que a família apenas se transformou, não vivem mais juntos, mas seguirão amando e cuidando do filho.
        
O gibi também conta com brincadeiras para colorir, cruzadinhas, jogos dos sete erros, caça-palavras e labirinto, que ajudam a reforçar o conteúdo aprendido.

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Com informações do CNJ.

        Comunicação Social TJSP – SO (texto) / MC (arte)
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