TJSP lança projeto “Justiça Bandeirante”

Para atingir sua grande meta (melhorar o serviço judiciário), TJSP busca a valorização de seu quadro, capacitando os servidores para boas práticas com processo digital. O projeto, um dos carros-chefe da administração Paulo Dimas, não ficará restrito à Capital: será levado a todo o Interior para a formação de agentes multiplicadores

        Na manhã desta terça-feira (15), o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, lançou o projeto Justiça Bandeirante, programa de gestão por eficiência do Sistema de Automação da Justiça  (SAJ) nas unidades do TJSP, que objetiva proporcionar a utilização integral das funcionalidades do SAJ otimizando as atividades operacionais por meio do total aproveitamento dos recursos tecnológicos disponíveis.
        
Agora que a maior Corte do país está 100% informatizada e a entrada de ações judiciais em papel ficou no passado, é hora de institucionalizar as melhores práticas na gestão dos processos digitais. Com o programa Justiça Bandeirante, servidores e magistrados renovarão seus conhecimentos para potencializar o uso do sistema de acompanhamento e gerenciamento dos processos. O projeto possibilita que todos os usuários adotem plenamente a tecnologia da forma mais produtiva e contribuam à efetiva prestação jurisdicional.
        
Com o lema Explorando os Sistemas, Conquistando Produtividade, o Justiça Bandeirante tem calendário de capacitações constantes e gradativas e passará pelas dez Regiões Administrativas Judiciárias, na semana subsequente à “Gestão Participativa”, para que as orientações sobre as melhores práticas de gestão de processos digitais do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) alcancem todos os integrantes do TJ.
        
Os ciclos dos treinamentos se iniciam com aula magna do presidente Paulo Dimas e, na sequência, ocorrem os eventos regionais que visam à potencialização das funcionalidades dos sistemas, a criação de um fórum para o compartilhamento de experiências entre os usuários e culmina na disseminação das melhores práticas.
        
Para o desembargador Luis Soares de Mello Neto, que está nessa área desde o ano 2000 e até hoje por ela responde - um entusiasta dos trabalhos desenvolvidos em Tecnologia da Informação -, “em cada olho, em cada mão, em cada ação percebo o quanto essa equipe tem vontade de trabalhar e esse trabalho de cada um e de todos ao mesmo tempo, é importantíssimo”.
        
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, também externou a participação da CGJ em todos os atos que busquem a melhoria da prestação jurisdicional. “Todos somos servidores e estamos a serviço da Justiça”, disse ele.
        
Da singela cerimônia – que foi transmitida por videoconferência para todos os juízes diretores das RAJs –  participaram, também, o desembargador Paulo Roberto Grava Brazil, juízes assessores da Presidência e da Corregedoria-Geral da Justiça, secretários e integrantes do Comitê Gestor do Programa de Gestão por Eficiência do Sistema SAJ nas unidades do TJSP, como os magistrados Aléssio Martins Gonçalves, Tom Alexandre Brandão, Rodrigo Marzola Colombini e Airton Pinheiro de Castro, os secretários Rosely Padilha de Souza Castilho, Elaine Ruy Magalhães e Pedro Cristovão Pinto e os servidores Ana Lúcia da Costa Negreiros, Maria Cristina Bombadilla, Luciana Pires Zavala, Clóvis Ribeiro da Cruz, Luiz Carlos Garcia Cardoso. Aline Regina Guimarães Russo, Daniela de Siqueira, Carla Teixeira da Silva, Patrícia Luciana de oliveira Egea, Gianfrancesco dos Santos Chirieleison e Carlos Darwin de Mattos.
        
Como será? – Segundo Maria Cristina Bobadilla, coordenadora de Capacitação de Primeira Instância, o Justiça Bandeirante construirá formas de gerenciamento e execução do trabalho que aumentarão a produtividade e garantirão mais eficiência aos serviços. Além disso, com a identificação das dificuldades dos usuários, será possível ajustar as rotinas para a adoção plena das funcionalidades do SAJ. ”Teremos a oportunidade de maximizar as melhores práticas, em forma de capacitação e produção de conteúdo, de modo a proporcionar o máximo de produtividade às unidades no uso dos sistemas”, comentou Rafael Stabile, gerente de Operações da Softplan, que desenvolve o SAJ em conjunto com o tribunal.

        O que disse o presidente Paulo Dimas:

  

        “Nos últimos 10 anos, o Tribunal de Justiça de São Paulo vem passando por um avançado projeto de informatização. De lá para cá, o Judiciário paulista avançou rumo a uma revolução, investindo em tecnologia para estar cada vez mais próximo dos cidadãos. As sucessivas gestões dão continuidade aos projetos, comprovando que é possível sair de uma condição adversa para estar à frente das melhores práticas de inovação na Justiça.
        
A revolução que o Tribunal vive hoje começou há mais de uma década. Em 2006, os milhões de processos do TJSP tramitavam em diferentes sistemas que não se comunicavam entre si. Seguindo rigorosamente o seu Planejamento Estratégico, durante esta última década, o Tribunal unificou os sistemas e definiu o SAJ como solução para todas as competências e instâncias do Judiciário paulista.
        
O avanço neste período, em termos de qualidade na prestação jurisdicional, é notório. Desde 2010, os índices de atendimento à demanda e de produtividade de servidores e magistrados crescem substancialmente, acima da média do conjunto dos outros tribunais de grande porte no Brasil.
        
O resultado culminou no último 30 de novembro: desde então, o considerado maior tribunal do mundo recebe apenas ações em meio digital. A entrada de processos em papel está banida do TJSP e os benefícios alcançados já superam em muito os investimentos aplicados.
        
Mas é agora que os resultados se consolidam. Tão importante quanto modernizar e implantar o processo digital em todas as unidades judiciárias é capacitar e treinar continuamente os usuários. Por isso, o Tribunal de Justiça de São Paulo, lança agora o projeto Justiça Bandeirante. Todas as pessoas que compõem o quadro funcional do TJ, dentre elas os mais de dois mil magistrados de primeiro grau, os 360 desembargadores e cerca de 50 mil servidores passarão por treinamentos para a potencializar a utilização do SAJ, explorar os sistemas e conquistar ainda mais produtividade.
        
É tempo de reconhecer a maturidade do sistema de acompanhamento processual e proporcionar aos seus usuários, por meio de esforços e reforços necessários, a utilização integral e plena de suas funcionalidades. Com a exploração máxima do SAJ, ganham os servidores e magistrados. Mas, sobretudo, quem ganha é o cidadão, que terá a seu dispor uma Justiça mais efetiva, próxima e rápida.
        
Para alcançarmos a produtividade máxima, o programa conta com Comitê vinculado diretamente à Presidência, composto pela Assessoria da Presidência para Assuntos de Informática, Corregedoria Geral da Justiça e membros da Secretaria da Tecnologia da Informação, Secretaria da Primeira Instância e Secretaria Judiciária. O Justiça Bandeirante será desenvolvido e executado pela STI 8 - Diretoria de Capacitação de Sistemas, mediante a utilização de recursos já existentes, sem adição de custos ao Tribunal de Justiça. Os resultados serão monitorados com levantamentos constantes nos relatórios gerenciais do Tribunal de Justiça, com aprimoramento contínuo dos sistemas e do material de capacitação.
        
O Justiça Bandeirante se inspira nos valentes desbravadores paulistas, que exploraram o interior brasileiro e alavancaram a economia da colônia. Foram os grandes responsáveis pela conquista de territórios, inclusive quando a região Centro-Oeste passou a pertencer ao país.
       
Agora é hora de desbravar os sistemas, explorar todas as funcionalidades do SAJ para conquistar ainda mais eficiência e produtividade. Vamos potencializar nossas boas práticas para prestar uma Justiça mais célere e cada vez mais acessível a todos os cidadãos.”

 

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        Comunicação Social TJSP – RS (texto, com informações da Softplan) / GD (fotos)
        
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