Porteiro acusado de matar mulher e filha é condenado a 76 anos de prisão

        A juíza Elia Kinosita Bulman, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Osasco, condenou um homem a 76 anos e oito meses de reclusão, acusado de matar, com golpes de faca, a esposa e a filha. Ele tentou suicídio após o crime, mas foi preso em flagrante.

        O Ministério Público afirmou que o réu planejou os homicídios, pois foi apreendido um caderno com instruções sobre seu velório e pedido de perdão à família. O Conselho de Sentença reconheceu a autoria, as qualificadoras de meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas, além da circunstância agravante de o crime ter sido praticado contra descendente.

        Em sua decisão, a juíza afirma que matar uma filha, de apenas dez anos de idade, com tamanha brutalidade e total impiedade “é conduta absolutamente injustificável e inaceitável praticada por aquele que tem o dever primário de defender e zelar pela vida da própria filha”. O réu deverá permanecer preso para responder ao processo.

        Cabe recurso da decisão.

 

        Processo nº 0024159-68.2014.8.26.0405

 

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / AC (foto ilustrativa)
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