Alunos do Mackenzie participam de júri simulado no Palácio da Justiça

        O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu, na sexta-feira (26), alunos do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie para realização de júri simulado – uma oportunidade para os estudantes verem como funciona o julgamento na prática. O evento aconteceu no Salão do Júri do Palácio da Justiça, sede administrativa da Corte.
        
De acordo com a Constituição Federal, o Tribunal do Júri tem competência pra julgar os crimes dolosos contra a vida. Foi escolhido um caso real para ser levado a julgamento, uma tentativa de homicídio em que mulher foi baleada pelo ex-marido. O júri foi presidido pelo desembargador Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho, ex-aluno do Mackenzie. O promotor Marcelo Luiz Barone fez o papel da acusação e o advogado Marco Polo Levorin, da defesa. Os dois também são ex-alunos da instituição. O Conselho de Sentença foi formado por sete alunos – quatro mulheres e três homens. 
        
Antes do início dos trabalhos, a equipe do Cerimonial do TJSP fez apresentação sobre a história da Corte Bandeirante e sobre a arquitetura e a simbologia do tradicional Salão do Júri. Cerca de 130 pessoas assistiram ao evento.
        
“É muito gratificante ter a juventude aqui aprendendo na prática como se faz a Justiça”, afirmou Camargo Aranha Filho ao iniciar a sessão. Ele explicou que o júri aconteceria exatamente como na vida real. Os únicos momentos ensaiados seriam as respostas das partes e das testemunhas, que seguiram o roteiro dos autos originais. A decisão do júri seria de acordo com o entendimento de cada jurado a partir das provas apresentadas, independente do que aconteceu no caso real.
        
O advogado e o promotor representaram com garra suas funções, esforçando-se para provar os seus pontos de vista, prendendo a atenção do público com seu desempenho. Nos intervalos percebia-se o interesse dos estudantes, que debatiam os acontecimentos do julgamento e comentavam as peculiaridades do crime.
        
O júri durou cerca de três horas e ao final os jurados consideraram o réu culpado, com a qualificadora de homicídio e a agravante de o crime ter sido cometido na presença dos filhos. O juiz sentenciou o acusado a 14 anos, 6 meses e 6 dias de reclusão em regime inicial fechado, sem direito de recorrer em liberdade.
        
Para encerrar, o desembargador reiterou sua alegria em ter presidido o evento e contribuir para a educação dos presentes. “Espero que tenham percebido como é difícil e como é grande a responsabilidade de julgar nossos semelhantes”, declarou.
        
Também prestigiaram o evento o desembargador José Roberto Barbosa de Almeida; o deputado estadual Wellington Moura, aluno da universidade; o presidente da Academia Mackenzista de Letras, Nelson Câmara; o presidente da Associação dos Bacharéis da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Armando Iazetta; demais magistrados, professores, alunos e servidores.

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