TJSP presente à entrega do Prêmio Governador do Estado para a Cultura

        O corregedor-geral da Justiça, desembargador José Renato Nalini, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, participou na noite de ontem (4), no Theatro São Pedro, da cerimônia de entrega do Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2012.

        O secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araújo agradeceu ao governador Geraldo Alckmin pelo reconhecimento da vitalidade da produção artística paulista e por contribuir para sua contínua evolução. “Em especial agradeço a Lygia Fagundes Telles, que nos honra com sua presença”, destacou.

        O objetivo do prêmio é homenagear artistas e instituições culturais que se destacaram ao longo do ano de 2012. O secretário agradeceu as autoridades presentes. Além do corregedor-geral da Justiça, José Renato Nalini, estava presente o secretário municipal da Cultura Juca Ferreira.

        Marcelo Mattos Araújo, em nome do governador Geraldo Alckmin, transmitiu os cumprimentos e agradecimentos pessoais aos produtores, artistas e gestores culturais, “por colocarem São Paulo na vanguarda da produção cultural no Brasil e no mundo”.

        “O Prêmio Governador do Estado para Cultura é um velho conhecido da classe teatral” disse o secretário, “ele existe desde a década de 1950, interrompido na década de 1980 e retomado em 2010”. Nesta nova fase agregou novas categorias, além de teatro; há premiações para as artes visuais, dança, música, cinema, circo, inclusão cultural, instituição cultural e mecenato. A premiação conta com a participação democrática dos cidadãos, que escolhem seus artistas e instituições preferidos através da votação popular feita pela internet no site da secretaria estadual da cultura. Além da votação popular há o prêmio do júri, em que os vencedores recebem troféu, criado pelo artista plástico Luiz Hermano e prêmio em dinheiro no valor de R$ 60 mil.

        Antonio Candido, principal homenageado da noite, recebeu o prêmio Destaque Cultural pelo conjunto da obra. Sociólogo, crítico literário, ensaísta, professor-emérito da USP e da Unesp, e doutor honoris causa da Unicamp, produziu mais de vinte livros, hoje considerados clássicos do ensaio brasileiro. “A repercussão da sua atividade acadêmica, desenvolvida principalmente em São Paulo, influenciou várias gerações de novos e importantes pensadores da sociedade, da política e da cultura brasileiras”, destacou o secretário estadual da Cultura.

        Em seu agradecimento, Antonio Candido afirmou: “nestes 77 anos que tenho vivido aqui em São Paulo, se de fato dei alguma contribuição à cultura da cidade, o que é ela comparada ao que recebi de São Paulo?”. Ele finalizou dizendo, “creio que este prêmio foi dado a alguém que recebeu muito mais do que foi capaz de dar”.

        Além do Destaque Cultural foram premiadas outras nove categorias: teatro, artes visuais, cinema, circo, dança, música, inclusão cultural, instituição cultural e mecenato.

        Foram anunciados dois vencedores por categoria: um escolhido por júri especializado e outro por votação popular. Os vencedores receberam troféu e prêmio de R$ 60 mil. São eles: Luiz Tatit, na categoria Música, o único ganhador em votação do júri e popular; a crítica de arte, Aracy Amaral, pela curadoria da exposição Exercícios de Olhar, na categoria Artes Visuais; os cineastas Beto Brant e Renato Ciasca, pelo filme Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, na categoria Cinema; o artista circense Bruno Edson, pelo número Equilibrista, na modalidade Circo; o coreógrafo e bailarino Luís Arrieta, pela importância de sua produção artística no segmento de dança e pelo espetáculo A Ponte; a companhia Club Noir, pelo projeto Peep Classic Ésquilo, na categoria Teatro e a Agência Solano Trindade, pela articulação de ações de fomento à economia criativa na periferia de São Paulo, na categoria Inclusão Cultural.

        As categorias Instituição Cultural e Mecenato tiveram vencedores apenas por votação popular. O SESC SP foi o escolhido do público como a melhor Instituição Cultural de 2012, por sua programação, com total de 5.452 votos. Já o Grupo Votorantim levou o prêmio pelo destaque no apoio a ações culturais, na modalidade Mecenato, com 1.771 votos.

        Com 7.871 votos, a Zulu Nation Brasil foi a organização mais votada neste ano – conquistando o prêmio na categoria Inclusão Cultural, pelo trabalho desenvolvido na Casa do Hip Hop. Já o destaque na categoria Artes Visuais foi dado à artista Regina Silveira, pela intervenção na exposição Gravura em campo expandido (1.542 votos). O cineasta Cao Hamburguer foi o mais votado na categoria Cinema, pelo filme Xingu (3.794 votos) e Verônica Tamaoki levou o troféu pela exposição Hoje tem Espetáculo, na modalidade Circo (2.427 votos).

        Na categoria Dança, o público escolheu a Cisne Negro Cia de Dança, pelo espetáculo O Quebra Nozes (2.603 votos). Já o grupo Teatro da Vertigem ficou com o prêmio na categoria Teatro, pela peça Bom Retiro, 958 metros (1.901 votos).

 

        Comunicação Social TJSP – VG (texto) / AC (foto)

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