Urologista aborda saúde sexual do homem em palestra no TJSP

         A sexualidade masculina e seus aspectos psicológicos e orgânicos foram o assunto de palestra do programa Saúde do Homem, implementado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por meio da Secretaria da Área da Saúde (SAS), com a finalidade de elevar o conhecimento dos servidores homens a respeito da própria saúde e trazer qualidade de vida a eles.

         O presidente da Seção São Paulo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU-SP) e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Roni de Carvalho Fernandes, apresentou hoje (25) o tema no auditório do Gade 23 de Maio, que reúne gabinetes da Seção de Direito Privado.

         O palestrante trouxe dados de pesquisa conduzida pela SBU em junho deste ano, com homens a partir de 40 anos de idade de diversas regiões do País, segundo a qual a maior preocupação dos entrevistados é ficar sexualmente impotente (28%), seguida de perder o emprego (25%) e ser traído pela parceira (25%). O levantamento também mostrou que mais da metade deles não vai ao cardiologista ou urologista e o problema de saúde que mais os preocupa é o câncer. São números que apontam a pertinência de esclarecer mitos e verdades da sexualidade masculina.

         O urologista falou a respeito da ejaculação precoce, um dos problemas que mais afligem os homens, e explicou que a maior parte das causas do mal reside em fatores emocionais. “Fazer sexo é algo como andar de bicicleta, precisa ser aprendido”, disse. “O tratamento passa por terapias psicológica e sexual e pelo uso de medicamentos.”

         A queda da testosterona com o avanço da idade, somada a um estilo de vida inadequado, com ausência de atividade física e consumo de alimentos saudáveis, mereceram destaque. Fernandes explicou alguns dos sintomas da diminuição do hormônio no organismo, entre eles fadiga e disfunção erétil, e os tratamentos disponíveis para o problema, como a reposição hormonal. “O objetivo é restabelecer os níveis fisiológicos de testosterona e melhorar a qualidade de vida do paciente”, afirmou.

         O câncer de próstata, o que mais mata entre os homens em todo o mundo, foi alvo de perguntas pelos participantes. Segundo o urologista, a doença não apresenta sintomas na fase inicial, daí a importância da prevenção por meio de exames clínicos e do toque retal. O diagnóstico precoce assegura cerca de 90% de cura.

         Ao final do encontro, os servidores interessados passaram por avaliação antropométrica, em que profissionais da SAS mediram peso, altura, pressão arterial, circunferência abdominal e o índice de massa corporal. Também puderam agendar consulta médica.

 

         Comunicação Social TJSP – MR (texto) / RL (fotos)

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