TJSP realiza palestra sobre reprodução assistida

        A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) e a Secretaria da Área da Saúde (SAS) do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveram, nesta quarta-feira (2), a palestra Infertilidade e Reprodução Assistida – Uma Visão Atual das Causas e Formas de Tratamento, com o doutor em urologia e ginecologia Edson Borges Júnior. A palestra reuniu 77 servidores e magistrados no Fórum João Mendes Júnior e foi transmitida a outros 404 participantes pela modalidade online.
        
A abertura foi realizada pelo secretário da SAS, Tarcísio dos Santos, e pela juíza assessora da Presidência, Deborah Ciocci. “Agradecemos muito que nosso convidado tenha aceitado participar do evento e prestigiar os servidores do Tribunal com esse tema tão importante, afinal, direito reprodutivo é saúde”, afirmou a magistrada.
        
O especialista explicou que o tema é pouco divulgado hoje em dia, apesar de observamos cada vez mais mudanças comportamentais na sociedade em relação à reprodução. “O número de mulheres sem filhos dobrou nos últimos 20 anos e isso tem a ver com a ascensão social da população, a condição intelectual e a renda da mulher”, disse.
        
De acordo com Edson Borges Júnior, um em cada cinco ou seis casais terá dificuldades para conceber filhos. “Após um ano de tentativas, as causas da infertilidade devem ser avaliadas, bem como as chances do casal e a necessidade de tratamento devem ser consideradas.” Dentre as técnicas de reprodução assistida que podem auxiliar o processo reprodutivo, destacou o coito programado, inseminação intrauterina e as técnicas de alta complexidade, como a fertilização in vitro e injeções intracitoplasmática de espermatozoides.
        
O médico também esclareceu que a seleção genética já é muito utilizada para a descoberta de muitas doenças. “Fazemos a análise dos embriões para saber qual o mais forte a ser implantado no útero, identificando centenas de alterações cromossômicas, e também para um potencial doador, por exemplo, ajudar um irmãozinho que necessita de carga genética 100% compatível para transplante de medula. Seguramente, em menos de uma década, teremos a oportunidade de checar no embrião uma série de doenças. Apesar de ser um grande avanço médico, o procedimento também gera preocupação para a sociedade com os questionamentos bioéticos sobre a seleção desses embriões”, afirmou.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / DG (fotos)
        
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