Um grupo de servidores do Judiciário Paulista selecionado para o Medida Legal participou hoje (20) das primeiras avaliações do projeto. Trata-se de estudo científico na área de saúde, que analisará o impacto de práticas saudáveis – atividade física, reeducação alimentar e estímulo à cessação do tabagismo – na aptidão física, qualidade de vida e diminuição do risco cardiovascular das pessoas.

        O Medida Legal foi viabilizado por meio de parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo – por sua Secretaria da Área da Saúde (SAS) –, a Universidade de São Paulo (USP) e duas empresas. É considerado pioneiro em instituições públicas. “Esse tipo de trabalho é novo, envolve um grupo grande de profissionais e é a primeira vez que realizamos. Também não é encontrado em empresas privadas”, afirmou Fábio Medina, professor da USP, personal trainer e coordenador do projeto.

        Após divulgação do programa, foram recebidas 170 inscrições para 80 vagas. A coordenação selecionou os participantes a partir de questionário sobre hábitos alimentares, atividades físicas e informações de saúde.

        Neste sábado e domingo (20 e 21), os servidores escolhidos – divididos em turmas – passam pela primeira avaliação, composta por testes físicos, exames de sangue e medições, e recebem as primeiras orientações.

 

        O projeto

        A partir da próxima semana, os participantes serão indicados para um dos três grupos de estudo:

        - Grupo Controle (CO): não realizará as atividades do programa, e seus componentes serão orientados a manter seus hábitos durante o estudo;

        - Grupo Controle/Palestra (CP): receberá instruções e deverá praticar atividades físicas regulares, ter uma alimentação saudável e interromper o tabagismo durante o estudo;

        - Grupo Treinamento/Palestra (TP): será submetido ao programa completo de treinamento. Terá acesso a vídeos descritivos de atividades físicas, semanalmente; participará, também, de encontros para a realização de atividades em grupo.

        Os integrantes dos grupos Controle/Palestra e Treinamento/Palestra usarão 24 horas por dia um aparelho chamado “pedômetro”, para contagem dos passos. O projeto terá duração de 13 semanas. “A divisão dos grupos será aleatória. Na primeira semana todos receberão o pedômetro para uma primeira coleta de dados. Depois, prosseguem com o monitoramento os grupos CP e TP”, contou o secretário da área da Saúde do TJSP, Tarcísio dos Santos.

        Serão realizadas mais duas avaliações clínicas ao longo do projeto: uma em abril e a avaliação final, em maio. Segundo o professor Medina, além de mensurar o impacto de práticas saudáveis, a estudo científico também tem como objetivo avaliar o método mais eficiente de estímulo dessas práticas em ambientes corporativos.

 

        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / AC (fotos)
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