TJSP realiza Seminário do Grupo de Trabalho da Infância e Juventude Protetiva

        A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) realizou hoje (24), em parceria com a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), o Seminário do Grupo de Trabalho da Infância e Juventude Protetiva / GT PROT para discussão e apresentação de conclusões referentes aos trabalhos desenvolvidos durante o ano de 2015 em todas as Regiões Administrativas Judiciárias (RAJs). O evento reuniu 130 magistrados e servidores no Fórum João Mendes Júnior e foi transmitido para outros 400 participantes que acompanharam pela modalidade online.
        
Na abertura do encontro, as assistentes sociais Carla Klingspiegel Thuler, Natália Guimarães Dias da Fonseca e Walquíria Rodrigues Duarte, e as psicólogas Silmara Pincinato Silva e Cristina Rodrigues Rosa Bento Augusto apresentaram relatórios com conclusões, sugestões e encaminhamentos sobre os temas (encontros preparatórios, avaliação dos pretendentes, acompanhamento do acolhimento e destituição do poder familiar, acompanhamento do estágio de convivência e entrega voluntária em adoção).
        
O juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), Gabriel Pires de Campos Sormani, parabenizou a Coordenadoria da Infância e da Juventude e a todos que participaram do trabalho. “A gente percebe a forma democrática como tudo aconteceu. Parabenizo pelos excelentes resultados. A Corregedoria se coloca à disposição para encampar as propostas e contemplar o que foi discutido”, disse. O magistrado também destacou que, dos assuntos abordados, o que chamou mais a atenção foi a questão do estágio de convivência não ser acompanhado pelo setor técnico. “Para mim é uma surpresa que em alguns lugares isso não aconteça, o que aumenta muitíssimo o risco de a adoção não dar certo”, concluiu.
        
O coordenador do seminário e juiz integrante da CIJ, Paulo Roberto Fadigas César, explicou que a intenção dos grupos de trabalho é criar políticas públicas. “Normalmente a criação de políticas públicas cabe ao Poder Executivo, e a nós, Judiciário, resolvermos os conflitos. No caso do acolhimento institucional não pode funcionar dessa forma. Nesse sentido, é preciso olhar pra frente, não podemos ficar inertes. Parabéns a todos, em especial ao Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia.”
        
Para o vice-coordenador da CIJ, desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, foi uma grande honra reunir-se com os setores técnicos do Poder Judiciário e tomar conhecimento da profundidade das apresentações. “A temática da adoção é muito antiga e enfrenta problemas desde sempre. Destaco alguns temas recorrentes que os grupos abordaram, como a insuficiência das equipes técnicas, a falta de condições de trabalho e a dificuldade em fazer com que os juízes entendam a importância da área da infância e da juventude. Todos esses problemas são históricos, mas apesar disso, acredito que caminhamos muito. Eu acho que a perspectiva é boa e os avanços são grandes. Deixo o reconhecimento da Coordenadoria pelo trabalho realizado”, concluiu.
        
Ao final, a psicanalista Maria Luiza Ghirardi, a coordenadora do Núcleo, Ana Cristina Amaral Marcondes de Moura e a psicóloga Silvia Nascimento Penha fizeram considerações sobre os apontamentos dos grupos de trabalho e esclareceram dúvidas sobre as discussões e encaminhamentos.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br

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