Tribunal realiza 1º Seminário de Formação do Apadrinhamento Afetivo

Instituições debateram a implantação do projeto.

 

        A Vara Central da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, em parceria com o Instituto Fazendo História (IFH), e apoio da Fundação Salvador Arena, promoveu ontem (25) o primeiro seminário de formação do projeto de Apadrinhamento Afetivo, na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior. Ao todo, serão dez seminários na capital paulista.

        A mesa de abertura foi composta pelo coordenador da Infância e Juventude do TJSP, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa; pela juíza substituta em 2º grau Dora Martins; pela juíza da Vara Central da Infância e da Juventude, Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa; e pela coordenadora de Apadrinhamento Afetivo do IFH, Monica Vidiz.

        Em seu discurso, o desembargador Eduardo Cortez destacou a importância do projeto. “É uma das soluções mais nobres para amparar crianças e adolescentes que necessitam de amor, carinho e atenção”, disse.

        Dora Martins afirmou que o encontro é importante para a discussão de ações pedagógicas que tornarão possível a implementação do projeto. “Temos que falar a mesma linguagem para continuar esse trabalho. Manejar dores humanas, sendo racional e sem deixar de ser sensível, é um grande desafio.”

Segundo Cristina Ribeiro Leite, a Vara da Infância está colhendo diariamente os frutos do Apadrinhamento Afetivo. “Hoje estamos aqui para transmitir conhecimentos e compartilhar informações e, com a contribuição de cada um, vamos expandir esse projeto”, completou.

        Em seu pronunciamento, Monica Vidiz apresentou o trabalho realizado pelo IFH e seus projetos. “Para nós é uma honra estar entre as três instituições parceiras do projeto-piloto de Apadrinhamento Afetivo, que já tem apresentado resultados muito positivos.”

        Em seguida, Monica Vidiz e a psicóloga do IFH, Heloísa de Souza Dantas, coordenaram dinâmicas de grupo e debates entre os participantes, visando à troca de experiências entre os profissionais. Houve, ainda, o depoimento de um casal que contou sua vivência com dois adolescentes apadrinhados, suas expectativas, dificuldades e formas de solução de problemas.

        Ao final, os participantes receberam certificados e as instituições ganharam kits com materiais para orientar a implementação e a gestão do Apadrinhamento Afetivo, oferecidos pelo Instituto Fazendo História.

        “Acho extraordinário o projeto, acredito que sempre temos que conhecer mais, e o depoimento dos padrinhos foi muito válido, pois os exemplos do cotidiano apresentados aumentaram nossa perspectiva sobre o que ele realmente significa”, afirmou Jacqueline Maria da Silva, do  Serviço de Acolhimento Institucionais Para Crianças e Adolescentes (Saica) Marly Cury.

        Participaram do evento psicólogos; assistentes sociais; gestores e profissionais que atuam nas entidades Lar Batista de Crianças; Casa Santa Bakhita; Fraternidade Irmã Clara (FIC); Casa Edith Stein; ABCD Nossa Casa; Associação Beneficente Santa Fé; Vida Carrapicho 2; Bom Parto – Casa Maria Maymard; Casa Semeia; Lar da Redenção; os Saicas Estrela do Bom Jesus; Casa Coração de Maria; Casa Vida I e II; Marly Cury; e Casa Taiguara e Gravataí; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP); os Centros de Referência Especializados de Assistência (Creas) da Sé, Mooca e Vila Mariana; a Prefeitura de São Paulo; e o Conselho Tutelar, além de participantes dos Estados de Piauí, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

 

        Comunicação Social TJSP – VT (texto) / RL (fotos)

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