São José dos Campos recebe audiência do projeto “Comarca Terapêutica”

Iniciativa aplica Constelação Familiar e Justiça Restaurativa.

 

        São José dos Campos recebeu, na segunda-feira (3), nova audiência coletiva do “Projeto Comarca Terapêutica”. O evento possibilita a reflexão e tratamento de familiares e usuários de drogas envolvidos em crimes de menor potencial ofensivo. Na audiência, 94% dos usuários aceitaram entrar em programas de tratamento e familiares foram encaminhados a programas de acompanhamento. Já na última sexta-feira (30), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca recebeu dezenas de pessoas que se encontram em fase de divórcio para participar da “Oficina de Constelação Familiar”.

        Criado em 2012, o “Projeto Comarca Terapêutica” é coordenado pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público e integrado entre as áreas de Segurança, Saúde, Justiça, universidades e recursos comunitários. Na audiência sobre drogas é encorajado o compartilhamento de histórias de vida nos círculos da Justiça Restaurativa.

        Neste ano, o projeto passou a empregar a “Constelação Familiar”, uma técnica que, ao ser aplicada, propicia a uma pessoa verbalizar um problema pessoal, examiná-lo e, se possível, superá-lo. No âmbito do Judiciário, é chamada de “Direito Sistêmico” e auxilia as partes a esclarecerem o que há por trás do conflito que gerou o processo judicial. Em geral, a ferramenta é aplicada em litígios que abordam questões de origem familiar, como violência doméstica, endividamento, guarda de filhos, divórcios litigiosos, inventário, adoção e abandono. Um terapeuta especializado comanda a sessão.

        Já a Justiça Restaurativa, por meio do processo circular, cria um ambiente sigiloso no qual os participantes têm a chance de compartilhar as próprias histórias de vida, permitindo conexão entre todos. Por meio de nosso saber e fazer coletivo, busca-se coesão entre todos para se identificar os envolvidos em determinado conflito, as necessidades destes envolvidos e as respectivas obrigações para se sanar a problemática. No projeto sobre drogas, busca-se a reflexão do próprio investigado para que ele perceba que a opção pelo tratamento e autoanálise são um importante caminho a seguir.

                

        *Com informações do MPSP.

         

        Comunicação Social TJSP – RN (texto) / Divulgação (arte)

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