Magistrados abordam resistência a inovações no Judiciário.

        “Resistência à Justiça 4.0: qual é o custo do atraso?” é o assunto abordado pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, e pelas juízas assessoras da Presidência para assuntos de Tecnologia, Gestão e Contratos Maria Rita Rebello Pinho Dias e Paula Lopes Gomes em artigo, na edição de hoje (24), do jornal Folha de S. Paulo. Com o texto publicado na seção Tendências/Debates, os magistrados mostram que o novo modelo de Justiça digital tornará os processos mais céleres e eficientes e defendem o pioneirismo da Corte paulista em sua adoção.

        Os autores iniciam informando ao leitor o gigantismo do TJSP (responde sozinho a 25% dos processos brasileiros). A busca constante por rapidez, eficiência e economia, escreveram os magistrados, resultou na contratação direta da empresa Microsoft para o desenvolvimento da Plataforma Digital Eletrônica, iniciativa que em seguida foi suspensa pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

        “É patente a necessidade de inovação a justificar a iniciativa do TJSP. A nova plataforma digital descomplicará a vida dos advogados e demais operadores do direito, possibilitando, com suas novas ferramentas, maior contato entre o jurisdicionado e o Poder Judiciário, atendendo aos reclamos por decisões judiciais céleres e maior acesso à Justiça”, arguiram os autores. “Sem quaisquer insinuações, processos de mudança provocam resistência. O TJSP, no entanto, não pode ceder às pressões injustificadas, embora possa debater democrática e lealmente com quem queira, sem se descuidar de sua autoridade e seu dever de zelar pelos recursos públicos, principalmente em um período de dificuldades econômicas”, concluíram.

        Leia o artigo na íntegra.

        Comunicação Social TJSP – GA (texto) / JT (arte)
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