Juiz Evandro Pelarin falou sobre benefícios do programa.

 

        O jornal Diário da Região veiculou ontem (13) matéria sobre o programa de Apadrinhamento Afetivo em São José do Rio Preto. Em entrevista, o juiz Evandro Pelarin, da Vara da Infância e da Juventude da comarca, destacou os resultados positivos e os procedimentos para o cadastramento de voluntários. No Apadrinhamento Afetivo, os jovens que vivem em abrigos têm a possibilidade de criar laços com pessoas interessadas em ser um padrinho/madrinha, que se dispõem a manter contato direto com o “afilhado”, podendo sair para atividades fora do abrigo, como passeios, festas de Natal, Páscoa etc. Dessa forma, são vivenciadas experiências que auxiliam no processo de valorização da autoestima.

         Em Rio Preto, os interessados precisam ter idade mínima de 18 anos, residir na comarca e não estar em processo para adoção. Devem procurar a Vara da Infância e passam por avaliação e capacitação. “As crianças e adolescentes incluídos no programa se mostram felizes, confiantes e expressam mais os seus desejos, consequência da ampliação da rede de apoio afetivo, social e comunitário oferecidos pelos padrinhos afetivos”; destacou o magistrado em entrevista à repórter Érica Bernardes.

        “O contato acontece de acordo com a disponibilidade dos padrinhos e também é respeitada a rotina da criança ou adolescente. Estes e outros aspectos são colhidos e acordados anteriormente pela equipe do serviço de acolhimento, de maneira a garantir relação contínua e permanente entre eles”, completou o juiz.

 

        Programas de Apadrinhamento

        Diversas unidades do Estado contam com programas de Apadrinhamento Afetivo e Financeiro. O TJSP mantém uma página para oferecer à população informações sobre os objetivos do trabalho, regramento e a lista das comarcas participantes – www.tjsp.jus.br/ApadrinhamentoAfetivo

 

        Comunicação Social TJSP – LP (texto) / JT (arte)
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