TJSP e Apae mantêm parceria que prioriza inclusão social

Conhecimento e oportunidade para os aprendizes.

 

        Entre os dias 21 e 28 de agosto é celebrada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e MúltiplaComprometido com políticas de inclusão social, o Tribunal de Justiça de São Paulo mantém convênio com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que prevê a contratação de jovens com deficiência intelectual, promovendo a integração e o desenvolvimento pessoal. A parceria existe desde 2014 e, a cada ciclo, seis aprendizes são contratados, cumprindo jornadas diárias de seis horas em áreas administrativas. Eles trabalham no Tribunal por no máximo dois anos e, durante esse período, é realizado rodízio entre nas unidades, para que tenham uma vivência profissional diversificada.

        O jovem William, por exemplo, começou a trabalhar em janeiro no setor de protocolo da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP). Ele já se enturmou com a equipe e destaca os benefícios do novo emprego. “Minha mãe ficou feliz quando entrei no TJ. Os colegas são atenciosos e sempre me ajudam. Estou aprendendo muitas coisas. Com o salário, pago meu curso de inglês e guardo um dinheiro”, conta.

        Nos últimos anos, outros jovens aprendizes com deficiência intelectual já trabalharam no Serviço de Protocolo. O supervisor da área, Alexsandro do Carmo, conta que, vencido o contrato, a última aprendiz saiu do setor com uma carta de recomendação assinada por um magistrado. Hoje está empregada em uma grande empresa. “Sempre inicio com um trabalho de integração social, conduzindo o aprendiz aos diversos setores da SGP e faço questão de apresentá-lo aos colegas, para que se sintam valorizados”, destacou o supervisor.

        O apoio dos gestores e colegas de trabalho é essencial para o aprendizado. A jovem Vitória, lotada no Cejusc do Jabaquara, conta que, no início do contrato, se sentia insegura para interagir com as pessoas. Hoje ela celebra a mudança desse comportamento e agradece à chefe, que a incentivou a trabalhar no atendimento ao público. Para Débora Huertas, chefe do Cejusc, acreditar na capacidade de Vitória, incentivá-la e orientá-la foi a chave para que superasse sua insegurança. “É uma construção diária e um aprendizado mútuo”, disse.

        Semanalmente, os jovens comparecem à Apae para acompanhamento e atividades voltadas à capacitação profissional. A Associação também visita mensalmente os locais de trabalho, para oferecer apoio aos jovens, bem como orientar os gestores. As etapas do processo de recepção e alocação de aprendizes se repetem a cada novo grupo, cabendo à Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal (SGP) promover o alinhamento do processo de inclusão, atuando como interloculora entre as partes envolvidas.

        Saiba mais sobre a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, promovida pela Federação Nacional das Apaes.

 

        Comunicação Social – TM (texto) / JT (arte)

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