TJSP prestigia cerimônia de inauguração da Sala Paulo Bomfim na Academia Paulista de Letras

Solenidade relembrou vida e obra do Príncipe dos Poetas.

 

        O Tribunal de Justiça de São Paulo marcou presença em cerimônia de homenagem ao poeta Paulo Bomfim, que ocorreu ontem (30), na Academia Paulista de Letras (APL). Com a inauguração da Sala Paulo Bomfim e de seu retrato, o “Príncipe dos Poetas” foi eternizado nas dependências da ilustre academia, onde ocupou a cadeira nº 35 de maio de 1963 até sua morte, em julho deste ano.

        A esposa de Paulo Bomfim, Celina F. F. de Castro, agradeceu emocionada a presença de todos. “Hoje, depois de tantos dias nublados, temos um dia bomfiniano, ensolarado e bonito, e a presença de todos aqui aquece meu coração”, disse, ao lado dos filhos do poeta, Eduardo e Jaqueline, e da neta Cristina.

        As homenagens prosseguiram com a exibição de vídeos com o poeta. Um deles, que integra o projeto do TJSP “Memória da Justiça”, apresentou uma entrevista de Paulo Bomfim concedida ao presidente da APL, desembargador José Renato Nalini, e ao jornalista Joseval Peixoto, da Jovem Pan. A seguir, uma apresentação organizada pelo Club Atlhético Paulistano evocou a vida e obra do poeta, com música e recital com alguns de seus célebres poemas, como “Antonio Triste”, “Os Jovens de 32” e “Eu sou aquele menino”.

        Por fim, alguns dos presentes fizeram uso da palavra para homenagear o poeta. O vice-presidente da Corte paulista, desembargador Artur Marques da Silva Filho, representando o presidente Manoel de Queiroz Pereira Calças, discursou em memória de Paulo Bomfim, relembrando sua trajetória. O magistrado ressaltou a estreita ligação do poeta com o TJSP, onde exerceu suas funções por mais de 60 anos. “Como dizia o poeta, havia também um ‘vínculo espiritual’, que talvez remonte ao tempo em que, ainda menino, na década de 1930, visitava as obras do Palácio da Justiça acompanhado de seu pai e do arquiteto Ricardo Severo, sucessor de Ramos de Azevedo. Era o local, disse certa vez, ‘onde se batizaria o amor à Justiça paulista’”, lembrou Artur Marques. “Esta longeva relação com o prédio foi, enfim, eternizada com a inauguração de uma sala no segundo andar, batizada com seu nome, feliz honraria porque o poeta a recebeu em vida”.

        O corregedor-geral da Justiça, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, também relembrou a presença e as histórias de Paulo Bomfim no TJSP. “Era uma alma diferenciada, que olhava seus próximos com olhar de amor e que sempre nos trazia palavras de incentivo e enaltecimento”, lembrou o magistrado.

        Renato Nalini encerrou as homenagens em discurso que evocou o espírito generoso e a profícua obra do poeta. “Distribuidor de benesses a mancheias. Todos os que se aproximavam dele ganhavam uma aura de valorização e de prestígio. Elogiava, estimulava, incentivava, aplaudia”, disse. “A obra bomfiniana escrita é um patrimônio imperecível. Merece a continuidade e a preservação de estudos críticos, análises, ensaios, dissertações e teses.”

        Também prestigiaram o evento o presidente da Seção de Direito Criminal do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia; os desembargadores Wanderley José Federighi, Francisco Antonio Bianco Neto e Fermino Magnani Filho; e o presidente da Diretoria Executiva da Fundação Fraternidade Judiciária, juiz José Roberto de Vasconcellos, além de membros da APL, familiares do poeta Paulo Bomfim e convidados.

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        Comunicação Social – DM (texto) / AC (fotos)

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