Senado aprova indicação de desembargador paranaense para conselheiro do CNJ

Luiz Fernando Keppen foi indicado pelo STF.

Na quarta-feira (9), o Senado Federal, em Plenário, aprovou a indicação do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Luiz Fernando Tomasi Keppen, para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2019-2021. Ele foi indicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto último. A indicação será  levada à sanção do Presidente da República.

Em setembro, ao ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o desembargador Keppen defendeu novas formas de mediação para a diminuição do número de processos judiciais. “Em um país que tem mais de 90 milhões de processos correndo na justiça, há a necessidade de enfrentarmos essa situação. Nada melhor do que termos alternativas à resolução tradicional e, por isso, me empenharei ao máximo para que os esforços no sentido da mediação, da conciliação e do sistema de múltiplas portas na justiça possam vir a ser implantados”, disse na ocasião.

A vaga no CNJ, na classe de desembargador de Tribunal de Justiça, foi aberta em razão do término do mandato da conselheira Maria Iracema Martins do Vale (TJCE), na data de ontem. Seus integrantes são nomeados pelo presidente da República e conduzidos para um mandato de dois anos após serem submetidos a sabatina na CCJ do Senado e escolhidos pela maioria absoluta dos senadores em votação no Plenário.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, exalta a indicação e realça as qualidades do colega de toga e magistério, que traz em sua trajetória predicados que o fazem merecedor da indicação. “No próximo biênio, o desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen fará a diferença junto ao Conselho Nacional de Justiça.”      

Biografia – Luiz Fernando Tomasi Keppen nasceu em 24 de março de 1961, em União da Vitória, no sudeste do Paraná. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais (PUC/PR), em 1986, e é mestre em Direito das Relações Sociais (UFPR) desde 1999. O magistrado foi criador e coordenador do Projeto de Resolução Alternativa de Conflitos do Juizado Especial de Curitiba, nos anos de 2001 e 2002. Foi professor da Escola Superior de Estudos Empresariais e Informática (ESSEI) – 1987 e 1988; professor, aprovado em concurso público de provas e títulos, da Faculdade Estadual de Campo Mourão, atuando até maio de 1995, nas disciplinas de Direito Administrativo e Introdução ao Estudo do Direito. Também foi professor do curso de Graduação em Direito da PUC/PR (1998 – 1999), professor da Universidade Tuiuti do Paraná (1999 a 2006), coordenador do Núcleo de Mediação da UTP (2001 a 2003), professor dos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade Leocádio José Correia (FALEC), desde 2005. Lecionou Direito Eleitoral no curso de Pós-Graduação do Centro Universitário Curitiba. Também foi diretor executivo da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), no biênio 2012/2013. Nos anos de 2017 e 2018, integrou equipes correicionais do CNJ em inspeções realizadas nos Tribunais de Justiça do Rio Grande do Sul e de São Paulo, respectivamente.

Juiz de Direito empossado em abril de 1989, atuou nas comarcas de Umuarama, Alto Paraná, Campo Mourão, Londrina e Curitiba. Em 2013, tomou posse como desembargador do TJPR. Assumiu a vice-presidência e a corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em 2015 e, no ano seguinte, a presidência daquela Casa, onde conduziu o processo eleitoral de 2016.

Fonte: Agência Senado

Comunicação Social TJSP – RS (texto) / Edison Rodrigues/Agência Senado (foto)

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