Pichadores acusados de matar dentista são condenados a mais de 30 anos de prisão

Julgamento foi realizado no 5º Tribunal do Júri.

 

        O 5º Tribunal do Júri condenou hoje (18) os dois últimos pichadores envolvidos na morte do dentista Wellinton da Silva e na tentativa de homicídio contra seu pai, Manoel Antônio da Silva.

        Aloisio Pires da Silva foi condenado a 36 anos, seis meses e 20 dias de reclusão e a três meses de detenção, somada ao pagamento de 10 dias-multa no valor unitário mínimo legal; e Lucas Rafael de Siqueira Nunes a 30 anos, sete meses e 16 dias de reclusão e a três meses de detenção, mais 10 dias-multa no valor unitário mínimo legal, ambos  em regime inicial fechado.

        Os jurados reconheceram que os acusados praticaram um homicídio consumado e uma tentativa de homicídio triplamente qualificados (motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas), assim como reconheceram também as acusações pelos crimes de associação criminosa e pichação.

        Na sentença, a juíza Giovanna Christina Collares destaca o fato de que os crimes “foram praticados com acentuada frieza, pois os acusados agrediram, sem piedade, uma das vítimas até a morte, em circunstâncias reveladoras de brutalidade incomum”. Além disso, prossegue a magistrada na sentença, “as consequências foram especialmente nefastas para a vítima Manoel Antônio da Silva, a qual afirmou que ‘os eventos acabaram com a sua família’, somando-se, ainda à sua atual condição física, pois teve o seu braço direito amputado”.

        Os crimes ocorreram em agosto de 2016, quando os seis acusados agrediram violentamente as vítimas, após discussão por eles estarem pichando os muros da residência. Este foi o terceiro julgamento do caso, que já condenou outros quatro participantes a penas entre 26 e 43 anos de reclusão, todos em regime inicial fechado. 

         Processo nº 0004844-41.2017.8.26.0052

 

        Comunicação Social TJSP – RP (texto) / AC (foto)

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