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TJSP nega indenização por advertência imposta a funcionário

        A 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo negou indenização a um funcionário que alegou ter que trabalhar na chuva  sem os equipamentos de segurança necessários para exercer a função.

        O autor, funcionário da limpeza urbana, foi convocado para trabalhar na limpeza de uma feira. Na ocasião, chovia muito e o seu superior hierárquico exigiu o cumprimento do serviço mesmo sem os equipamentos de proteção. Pela recusa, afirmou que recebeu advertência injusta no trabalho, sofreu perseguição e humilhação na frente de outros colegas. Pelos danos sofridos, requereu indenização no valor de R$ 46.160.

        A Vara da Fazenda Pública de Praia Grande julgou o pedido improcedente.

        Insatisfeito, recorreu da decisão alegando que a advertência imposta provoca prejuízo na carreira pública, configurando dano moral.

        De acordo com o relator do processo, desembargador Marrey Uint, diferente do alegado na inicial, a Prefeitura de Praia Grande forneceu Equipamento de Proteção Individual (EPI), mas o autor se recusou a utilizar. Ainda de acordo com o magistrado, a advertência recebida não tem efeito de sanção disciplinar, mas sim de ordem preventiva, que não prejudica o funcionário, portanto, não há provas da ocorrência de fatos que gerem a obrigação de indenizar.

        Os desembargadores Ronaldo Andrade e Amorim Cantuária também participaram do julgamento e acompanharam o voto do relator, negando provimento ao recurso.

 

        Apelação nº 0005419-50.2008.8.26.0477

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / AC - (foto ilustrativa)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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