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Coordenadoria da Infância realiza seminário sobre câncer pediátrico

        A Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu hoje (12) seminário sobre “Diagnóstico Precoce do Câncer Pediátrico”. Mais de 300 pessoas acompanharam a exposição do médico pediatra Sérgio Petrilli. Uma parte do público (65 pessoas) estava no auditório do 16º andar do Fórum João Mendes, na capital, onde aconteceu a palestra. As demais acompanharam pela internet, a maioria de outras comarcas do Estado.

        Na abertura do seminário, o coordenador da Infância e Juventude, desembargador Antonio Carlos Malheiros, destacou ser uma honra para o TJSP receber um palestrante do gabarito de Petrilli, especialista em oncologia pediátrica, professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor técnico do Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP) do GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). “Seu trabalho é voltado para a felicidade das crianças. E esse também é o objetivo do trabalho da Coordenadoria -- que crianças e adolescentes tenham uma vida melhor”, afirmou.

        O seminário foi direcionado a magistrados, promotores, defensores públicos, servidores do TJSP e membros das equipes multidisciplinares das Varas da Infância e Juventude. Petrilli explicou as diferenças entre o câncer em adultos e o pediátrico, características que apontam a necessidade ainda maior de diagnóstico precoce. Primeiro, porque não há como fazer um tratamento preventivo para evitá-los, diferente de casos que ocorrem em adultos. Segundo, porque o corpo de uma criança responde melhor ao tratamento quimioterápico, aumentando as chances de cura.

        Petrilli destacou que os profissionais da área da infância e juventude podem ajudar a identificar possíveis casos da doença. Para tanto explicou quais são os sintomas dos diferentes tipos de câncer e os tratamentos. “Muitos dos sintomas são parecidos com os de doenças mais simples. Por exemplo: dores nas articulações, dores de cabeça, gânglios inchados. Minha intenção aqui não é causar pânico, mas apenas alertar que é preciso ficar atento. Se, por acaso, o tratamento indicado pelo médico para uma doença mais simples não evoluir, é o caso de investigar melhor as causas”, disse Petrilli.

        O médico também disse que os tratamentos evoluíram muito no Brasil e as chances de cura de câncer pediátrico cresceram de 20% dos casos para 70%. O médico também falou sobre o apoio que os pacientes em quimioterapia devem receber. “O tratamento deixa a criança muito fragilizada e, se ela não receber os cuidados necessários, pode ter complicações”, explicou.

        O juiz Paulo Roberto Fadigas César, da Vara da Infância e da Juventude Foro Regional da Penha, que também é integrante da Coordenadoria, disse que Petrilli pode contar com a ajuda do TJSP. “Trabalhamos com crianças menos favorecidas e vamos lutar por essa causa. Conte com nosso apoio para a criação de uma política pública de diagnóstico precoce.”

 

        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / AC (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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