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Vara da Infância e da Juventude da Penha promove palestra sobre Apadrinhamento Afetivo

Evento voltado a candidatos a madrinhas e padrinhos.

A Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional VI - Penha de França, promoveu, ontem (26), a palestra on-line “Apadrinhamento Afetivo da Penha”. O evento, realizado pelo juiz Paulo Roberto Fadigas Cesar com a coordenação dos setores técnicos da unidade (Psicologia e Serviço Social), foi dedicado a candidatos a madrinhas e padrinhos afetivos, com o objetivo de esclarecer pontos centrais do projeto. Saiba mais sobre o apadrinhamento.
Ao abrir a palestra, o magistrado abordou o acolhimento institucional. “Quanto mais tempo na instituição de acolhimento, a criança ou o adolescente vai perdendo os laços com a comunidade da qual foi retirado. Por isso foi idealizado o apadrinhamento afetivo”, explicou. “Objetivamos a construção de vínculos afetivos individuais e duradouros. Isso amplia o leque de relações e cria referenciais seguros para a construção da identidade do apadrinhado”, disse.
O promotor de Justiça Sérgio Ricardo Gomes de Moura afirmou que “para crianças e adolescentes que têm pouquíssimas chances de reintegração familiar ou colocação numa família substituta por meio da adoção, o apadrinhamento afetivo é muito bom para a criação de vínculos exteriores, ampliação de laços, realização de atividades externas e referência pessoal”.
Para a psicóloga judiciária Branca de Almeida e Silva, “os acolhidos tiveram experiências, por exemplo, de maus-tratos, descuido e abandono, ficando sob a responsabilidade do serviço de acolhimento. Alguns retornam para a família biológica, alguns são adotados e outros são acolhidos até a maioridade. Com estes, fazemos um trabalho de preparação para a vida adulta e construção de autonomia para que eles se sintam fortalecidos para serem responsáveis por si mesmos depois dos 18 anos”.
A psicóloga judiciária Renata Dias Galan Sommerman, que acompanha a relação entre madrinhas/padrinhos e abrigados, relatou uma das experiências vividas nesses últimos anos e enfatizou a importância desse vínculo. “Eles sabem que têm com quem contar, que alguém se importa com eles”, disse, esclarecendo que há um processo de construção de vínculos entre os envolvidos “e, como todo relacionamento, envolve grandes desafios”.
Ao final, o público pôde fazer perguntas à equipe da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional Penha de França.

 

  Requisitos para ser madrinha ou padrinho afetivo:
-Maioridade;
-Residir no Município de São Paulo;
-Disponibilidade para participar de todos os encontros;
-Disponibilidade para conviver com a criança no mínimo dois períodos por mês;
-Possibilidade de se envolver a longo prazo;
-Adoção não ser o objetivo.

 

  Para os que quiserem saber um pouco mais sobre o projeto, basta enviar e-mail para penhainf@tjsp.jus.br.

 

  Comunicação Social TJSP – SB (texto) / PS (reprodução e arte)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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