‘Agenda 150 anos’ homenageia ministro Hélio Quaglia Barbosa na EPM

        Diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM) no biênio 2002/2003, o ministro Hélio Quaglia Barbosa já havia dedicado 35 anos ao Judiciário paulista quando foi nomeado, em 2004, para compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sua contribuição ao Judiciário foi lembrada hoje (20), durante cerimônia realizada na EPM, permeada por muita emoção, que integrou a Agenda 150 Anos de Memória Histórica do Tribunal de Justiça Bandeirante. Na ocasião, foi atribuído o nome do ministro ao auditório do segundo andar da Escola.

        O desembargador José Roberto Bedran, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi orador em nome do TJSP. Recordou várias passagens da vida e da carreira do homenageado, desde o tempo em que eram colegas na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. “Por aí já se identificava afora, uma personalidade forte e segura, a profunda inclinação que Hélio tinha pela área das ciências sociais, em especial pelo Direito”. Lembrou o início da carreira de ambos na magistratura, a atuação como assessores da Corregedoria, a passagem pelos tribunais de Alçada, até a promoção ao cargo de desembargadores, bem como a atuação do homenageado na EPM e como ministro do STJ. “A Magistratura paulista e brasileira só têm a agradecer e louvar, como dela jamais se olvidarão, a ímpar e incomparável participação em seus quadros do notável magistrado Hélio Quaglia Barbosa”, concluiu.

        Falando em nome da família, o filho Caio Mário Fiorini Barbosa agradeceu à Presidência do TJSP e à direção da EPM pela homenagem e saudou a sua realização no local, lembrando que o ministro foi vice-diretor e diretor da EPM. “Foi um período de muita alegria e de muitas realizações para meu pai, e fico bastante feliz por essa homenagem ser feita na Escola, porque aqui, talvez, ele tenha vivido o ápice de sua carreira como desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo”, ressaltou.

        Idealizador da homenagem, o diretor da EPM, desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, agradeceu a presença de todos e a oportunidade de a Escola participar da “Agenda 150 Anos de Memória Histórica do Tribunal de Justiça Bandeirante”, e de atribuir o nome de Hélio Quaglia a um dos auditórios da EPM. Ele destacou que algumas das prioridades da atual gestão da EPM, como a ênfase à formação dos juízes e o estímulo à pós-graduação, já eram metas e realizações do ministro. “Além de todas as suas outras qualidades, Hélio Quaglia Barbosa era também um visionário, com ideias que, muitos anos depois, continuaríamos a implementar”, frisou.

        O presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, ressaltou a emoção ao homenagear os integrantes do Judiciário paulista “que há mais de 150 anos vem edificando esse edifício sólido, consistente, que é um padrão ético para o Brasil”. Agradeceu a todos e disse que o ministro Hélio Quaglia Barbosa já estava “presente” na Escola, mas a placa com o seu nome é “um gesto simbólico de quem nutre grande admiração por alguém que cedeu uma parte importante de sua vida a essa instituição sólida, que é a Escola da Magistratura”.

        Natural da cidade de São Paulo, o ministro Hélio Quaglia Barbosa nasceu em 25 de novembro de 1941. Ingressou na Magistratura em janeiro de 1969. No ano de 1984 foi promovido ao cargo de juiz do Segundo Tribunal de Alçada Civil. Em 1993, tomou posse no cargo de desembargador do TJSP, que ocupou até junho de 2004, quando assumiu o cargo de ministro do STJ. Na EPM, exerceu as funções de coordenador do Curso de Iniciação Funcional, docente de cursos para servidores, conselheiro (biênios 1996/1997 e 1998/1999), vice-diretor (biênio 2001/2002) e diretor (biênio 2002/2003). Também exerceu o magistério, tendo sido professor titular de Direito Civil e de Direito Administrativo da Faculdade de Direito de Araraquara. Faleceu em 1º de fevereiro de 2008.

        Também participaram da solenidade o corregedor-geral da Justiça, desembargador Sérgio Jacintho Guerrieri Rezende; o presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, desembargador Artur Marques da Silva Filho; o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco; o presidente da Seção de Direito Público, desembargador Ricardo Mair Anafe; o ministro Sidnei Agostinho Beneti; o vice-diretor da EPM, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças; o ex-corregedor-geral da Justiça, desembargador Maurício da Costa Carvalho Vidigal; o conselheiro da EPM, desembargador Antonio Carlos Villen; a viúva do homenageado, Maria Inês Fiorini Barbosa; os filhos Tais Helena Fiorini Barbosa e Ciro Flávio Fionini Barbosa; o irmão Fernando Quaglia Barbosa; o genro Paulo e a nora Viviane; desembargadores; juízes; advogados; autoridades; amigos e servidores. O vice-presidente do TJSP, desembargador Eros Piceli, não pôde comparecer, mas transmitiu seus cumprimentos à família do homenageado.

        
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