Palácio da Justiça e Museu recebem milhares de visitantes durante a 20ª Virada Cultural

Visitas monitoradas e intervenções musicais.
 
No último final de semana (24 e 25), o Tribunal de Justiça de São Paulo participou da 20ª Virada Cultural, organizada pela Prefeitura de São Paulo, e recebeu 1.189 pessoas nos seus prédios históricos e mais icônicos: o Palácio da Justiça e o Palacete Conde de Sarzedas. 
 
Palácio da Justiça 
Foram cerca de 900 visitantes que se encantaram com as histórias de cada canto do Palácio da Justiça. Prédio centenário, o projeto arquitetônico da sede do Poder Judiciário paulista tem autoria do renomado escritório de Ramos de Azevedo, mesmo arquiteto por trás do Theatro Municipal, Mercado Central e Pinacoteca do Estado, entre outros. A grandiosidade da obra – com mármore de Chiampo, colunas de granito vermelho pesando 15 toneladas cada, mobiliário em madeira de lei, e vitrais da Casa Conrado, entre tantos outros itens – demonstra o tamanho e a importância do prédio em que aconteceram julgamentos como os do Bandido da Luz Vermelha e de Lindomar Castilho. 
Além do Salão do Júri, os participantes percorreram o Salão dos Passos Perdidos, onde, antigamente, as pessoas aguardavam os resultados dos julgamentos realizados no Salão do Júri – atualmente, o espaço recebe a 5ª edição da exposição “Tribunal da Justiça paulista: sua história, seus personagens”–; a Sala Advogado José Adriano Marrey Júnior (Biblioteca), onde também já funcionou o 2º Tribunal do Júri, e que atualmente abriga parte do acervo do Museu do TJSP; e o Salão Nobre Ministro Costa Manso, em que acontecem as sessões de julgamento do Órgão Especial. 
Vindo de Piracicaba, as estudantes de Direito da Faculdade Anhanguera Janaína e Jaqueline acordaram às quatro horas da manhã do sábado para participar de uma das visitas monitoradas no Palácio da Justiça durante a Virada Cultural. “Achei tudo muito impressionante e enriquecedor, principalmente os casos que foram julgados bem aqui no Salão do Júri. Fora a arquitetura, que é muito inspiradora”, disse Janaína. “Eu fiz algumas pesquisas sobre o local e consegui fotos e informações na internet, mas, quando chegamos aqui, a experiência é totalmente diferente”, falou Jaqueline.  
A Virada também foi uma oportunidade para quem já mora em São Paulo, mas nunca conseguiu visitar o Palácio durante a semana. É o caso da Sônia, que, depois de 30 anos vivendo na Capital, passeou pela primeira vez pela sede do TJSP em uma visita autoguiada e pôde apreciar os móveis históricos do prédio. “Fiquei impressionada com a mesa na Biblioteca. Eu arrastei uma das cadeiras para sentar e já achei pesada, imagina a mesa?”, brincou. O móvel em questão pesa meia tonelada, de acordo com os estudos da Diretoria de Cerimonial do TJSP. 
 
Palacete Conde de Sarzedas 
O Palacete Conde de Sarzedas recebeu aproximadamente 300 visitantes neste fim de semana. Eles apreciaram o rico acervo que preserva a Memória do Poder Judiciário paulista e nacional para as futuras gerações. Várias pessoas fotografaram os móveis, quadros e documentos históricos abrigados no Palacete, como os processos originais do Crime da Mala e do Crime do Restaurante Chinês, que chocaram a população brasileira nas décadas de 1920 e 1930 e foram tema do podcast Casos Forenses.  
O estudante de Direito da Faculdade Anhanguera – Campus Itaquera Daniel ficou impressionado com os fatos aprendidos na visita. “Achei muito interessante, principalmente pelos arquivos que estão preservados aqui, como os de Luiz Gama, que atuou pela defesa dos negros. Também conheci algumas curiosidades, como as varas que hoje usamos para organizar e dividir os processos. Eu achava que era apenas um nome simbólico, mas aprendi que os juízes literalmente usavam uma vara para serem identificados antigamente.”  
As pessoas que visitaram o Museu do TJSP durante a Virada Cultural também puderam prestigiar a exposição itinerante “Em Escalas: Do macro ao micro – Retratos do Liceu na cidade de São Paulo”, que celebra os 150 anos do Liceu de Artes e Ofícios e a sua contribuição histórica na arquitetura de São Paulo.  
Para encerrar o passeio, quem estava no Palacete Conde de Sarzedas também pôde ouvir as intervenções musicais do servidor do TJSP e guitarrista Aldo Scaglione, que interpretou composições do norte-americano Charlie Byrd, em comemoração aos 100 anos do artista, além de músicas da MPB, bossa nova, jazz e blues, como “Autumn Leaves”, “Caminhos Cruzados” e “Stella by Starlight”. As apresentações musicais tiveram participações especiais do pianista André Growald e do juiz Josué Vilela Pimentel, ou Zu Vilela, no clarinete e vocal. 
As visitas ao Palácio da Justiça e Museu do Tribunal podem ser agendadas neste link
 
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Comunicação Social TJSP – BL (texto) / PS e RO (fotos)
 
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