História, arquitetura e selfies: o TJSP em visita guiada na 19ª Primavera dos Museus
Mais de 1200 visitantes no final de semana.
No último final de semana (27 e 28/9), o Tribunal de Justiça de São Paulo deixou de lado a imagem de espaço solene e abriu suas portas como cenário acolhedor para famílias e amigos em um passeio singular. Mais de 1.200 pessoas visitaram o Palácio da Justiça, sede do TJSP, e o Palacete Conde de Sarzedas, que abriga o Museu do Tribunal, durante a 19ª da Primavera dos Museus. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), mobiliza instituições culturais em todo o país na semana que marca a chegada da nova estação no hemisfério sul.
A maior parte do público foi atraída pelas visitas guiadas, conduzidas pela equipe da Diretoria de Relações Institucionais, vinculada à Secretaria da Presidência. Dez instituições de ensino aproveitaram a ocasião para proporcionar a seus alunos uma imersão nos prédios do TJSP — experiência que se transformou, para muitos, em verdadeira aula sobre a história e o funcionamento da Justiça. Também marcaram presença integrantes da Câmara Municipal de Ribeirão Branco e o grupo juvenil Desbravadores, formado por participantes de 10 a 15 anos. O instrutor Lucas Casagrande explicou que, além de atividades recreativas e ao ar livre, os jovens participam de ações de cidadania, como limpeza de praças e visitas a museus e prédios públicos.
No Palácio da Justiça, cada ambiente revela uma curiosidade, além de sua beleza arquitetônica, que convida naturalmente a um registro fotográfico. No Salão dos Passos Perdidos, destacam-se as imponentes colunas de granito vermelho; no Salão Nobre, os vitrais coloridos e os símbolos pintados com pó de ouro; no Salão do Júri, narrativas sobre julgamentos emblemáticos; e, na antiga Sala da Biblioteca, a mesa oval que remete ao tempo em que o espaço era dedicado a pesquisas jurídicas.
Já no Museu do TJSP, o tempo parece correr em outro compasso. O casarão do século XIX preserva móveis centenários, objetos de uso histórico do Judiciário, documentos da Revolução Constitucionalista de 1932 e preciosidades como o título de advogado concedido a Luiz Gama — também jornalista, poeta e abolicionista negro que, apesar de ter nascido livre e sido vendido ilegalmente como escravizado, utilizou a Justiça para libertar centenas de pessoas. Em meio à pressa que marca a vida paulistana, o espaço se abre como uma gaveta de memórias, à espera de quem aceite o convite para contemplar.
Para quem não pôde participar da 19ª Primavera dos Museus, ainda é possível conhecer de perto o Palácio da Justiça e o Museu do TJSP em visitas monitoradas, presenciais ou virtuais. Os agendamentos podem ser feitos pelo site do TJSP – acesse aqui.
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Assista ao vídeo.
Comunicação Social TJSP – CA (texto) / LC e RO (fotos)
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