Jornada do Patrimônio recebe mais de 1.500 visitantes em prédios históricos do TJSP
Programação cultural no Judiciário paulista.
O Tribunal de Justiça de São Paulo abriu suas portas no último fim de semana (16 e 17 de agosto) e recebeu mais de 1.500 pessoas para uma verdadeira viagem pela história. Na 11ª edição da Jornada do Patrimônio, o público participou de visitas monitoradas no Palácio da Justiça, prédio sede do TJSP, e no Palacete Conde de Sarzedas, que abriga o Museu do Tribunal.
Palácio da Justiça
A experiência começou no Salão dos Passos Perdidos, ponto de partida para os demais ambientes. O nome curioso despertou a imaginação: “Deve ser porque as pessoas ficam andando de lá para cá”, arriscou um visitante, arrancando sorrisos do grupo.
No Salão do Júri, a equipe de Cerimonial e Relações Públicas, que integra a Secretaria da Presidência, apresentou o TJSP e a riqueza arquitetônica do edifício projetado pelo escritório de Ramos de Azevedo. De volta ao Salão dos Passos Perdidos, já mais à vontade, alguns tocavam as imensas colunas de granito vermelho — cada uma com cerca de 15 toneladas — enquanto outros se encantavam com as histórias e curiosidades contadas pelos guias.
Na Sala Advogado José Adriano Marrey Júnior, parte do acervo do Museu do TJSP revelou lembranças de outros tempos. Um professor aproveitou para brincar com os alunos: “Esse espaço já foi biblioteca… antes da internet!”. O passeio terminou em grande estilo no Salão Nobre Ministro Costa Manso, onde acontecem as sessões do Órgão Especial. Lá, os visitantes se maravilharam com os vitrais que simbolizam as sete virtudes da Justiça, as paredes cobertas com pó de ouro e a claraboia decorada por folhas de café. O cenário inspirou uma chuva de cliques: celulares se erguiam à procura do melhor ângulo para eternizar o momento.
Palacete Conde de Sarzedas
A visita mergulhou o público na história da rua que tem o mesmo nome do imóvel, além do bairro da Liberdade, com sua influência afro-brasileira e japonesa. Construído entre 1891 e 1895, o casarão foi lar do deputado Luiz de Lorena Rodrigues Ferreira e sua esposa Marie Louise Belanger até 1939. Depois, virou igreja, agência de turismo, loja de móveis e até restaurante. O tempo, no entanto, cobrou seu preço: em ruínas, o imóvel só começou a renascer em 2000, quando foi adquirido pela Fundação Carlos Chagas e restaurado entre 2003 e 2006, após o tombamento pelo Conpresp.
Atualmente, abriga a sede do Museu do TJSP – que, neste ano, completa 30 anos e realiza concurso de pintura para servidores ativos, como parte das comemorações. É lá que está parte do acervo da Corte sesquicentenária e outros objetos e documentos que fazem parte da história de São Paulo, como um banco da Marquesa de Santos; o auto de inquérito policial em que se averigua o assassinato de Martins, Miragaia, Drauzio e Camargo, “MMDC”, ocorrido durante manifestações contra o Governo Vargas em São Paulo; e o processo do Crime da Mala, retratado no podcast Casos Forenses, um dos primeiros crimes julgados no Salão do Júri do Palácio da Justiça, onde funcionou o 1º Tribunal do Júri da Capital entre 1927 e 1988.
Durante todo o final de semana, o servidor do TJSP e guitarrista Aldo Scaglione realizou intervenções musicais.
Visitas Monitoradas no TJSP – Instituições, estudantes e público em geral podem agendar visitas gratuitas (presenciais ou virtuais) ao Palácio de Justiça e ao Museu aqui.
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Comunicação Social TJSP – AA (texto) / KS e PS (fotos)
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