Comunicação não-violenta é debatida em palestra do GMF

Evento voltado a magistrados e servidores. 
 
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça de São Paulo (GMF), em parceria com a Escola Judicial dos Servidores (EJUS), realizou, hoje (9), a palestra “Comunicação não-violenta”, proferida pela professora e facilitadora de Justiça e Práticas Restaurativas e de Comunicação Não-Violenta Mayara de Carvalho Siqueira. O evento virtual, voltado a magistrados e servidores do TJSP e da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), foi conduzido pelo juiz assessor do GMF Airtom Marquezini Junior. 
O magistrado agradeceu ao supervisor do Grupo, desembargador Gilberto Leme Marcos Garcia, e ao diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM) e da EJUS, desembargador Gilson Delgado Miranda. Em seguida, destacou a importância da discussão. “Lidamos com conflitos humanos complexos, permeados por tensões e muitas vezes pela ausência de uma escuta verdadeira. O modo como nos comunicamos pode aprofundar feridas ou abrir caminhos para a reconstrução de vínculos, restauração da confiança e pacificação social”, afirmou. 
A palestrante compartilhou sua experiência como integrante da Comissão de Justiça Restaurativa do Fórum Socioeducativo de Belo Horizonte e o trabalho de conscientização realizado em escolas da região. “Comunicação e relações estão na base do nosso bem-estar e faz com que nos sintamos pertencentes. Ela não é feita somente de boa oratória, mas, sobretudo, da maneira como escutamos. Para formarmos bons servidores, juízes e advogados, precisamos trabalhar a escuta, além da formação jurídica”, disse.  
A professora destacou que a melhor forma de resolver conflitos é evitar julgamentos e generalizações, optando por descrições objetivas da situação. Também detalhou os elementos da Comunicação Não-Violenta (CNV) – observação, identificação de necessidades e de sentimentos e formulação de pedidos – e reforçou a importância de assumir responsabilidades. 
Na sequência, apresentou o contexto histórico da CNV e as contribuições de Marshall Rosenberg, um dos principais autores sobre o assunto. “Para ele, o contrário da CNV é a comunicação alienante, desconectada de necessidades e sentimentos. Isso dificulta o diálogo, porque não estou realmente presente para o que está sendo posto”, ressaltou. Ao final, Mayara de Carvalho Siqueira realizou um exercício prático de CNV e respondeu dúvidas dos participantes.  
 
Comunicação Social TJSP – BC (texto) / LC (reprodução e arte) 
 
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