Inteligência emocional nas finanças, envelhecimento e etarismo são temas de palestras do PPA Novos tempos

Cristiane Maeda e Marcia Modesto foram as expositoras.

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu, nos dias 23 e 31 de outubro, duas palestras do Programa Novos Tempos – Preparação à Aposentadoria de Magistrados(as) e Valorização dos(as) Aposentados(as) – PPA Novos Tempos, que abordaram inteligência emocional nas finanças e etarismo. Os eventos foram realizados na Escola Paulista da Magistratura (EPM) e transmitidos para magistrados e servidores.

Em sua exposição, a educadora financeira Cristiane Regina Perfídio Maeda ressaltou a importância de buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção, em especial nas decisões de consumo, procurando refletir antes, ao invés de agir por impulso, evitando a influência de estratégias de marketing e da profusão de ofertas de produtos e de aplicativos de compra, que podem induzir ao consumo desnecessário e à desestruturação financeira. Ela recomendou a elaboração de uma planilha de gastos, definição de objetivos para o uso do dinheiro e criação de uma reserva financeira. Falou também sobre a necessidade da adaptação nas fases de transição, como a aposentadoria, que podem representar diminuição de receita e exigem readequação financeira para não haver perda de qualidade de vida. “Precisamos verificar com nosso núcleo familiar o que conseguimos readaptar para manter o que conquistamos”, frisou.

No dia 31, o evento foi aberto pela coordenadora do PPA Novos Tempos, desembargadora Maria de Lourdes Lopez Gil Cimino, que agradeceu a participação de todos, em especial da expositora, a psicóloga e psicanalista Marcia Modesto. O desembargador Pedro Cauby Pires de Araújo, integrante da comissão do programa, também integrou a mesa de trabalhos.

Em “Envelhecer não é erro; o etarismo, sim!”, Marcia Modesto explicou que o etarismo não está necessariamente relacionado ao envelhecimento e consiste em qualquer discriminação em relação à idade. Ela lembrou que envelhecer faz parte do ciclo de evolução humana e não é um momento para se isolar, parar ou desistir, e sim para se reinventar. Ela destacou a importância da bagagem construída no decorrer da vida, que deve ser consultada e compartilhada, e citou três mitos relacionados à idade: “envelhecer é sinônimo de incapacidade para trabalhar e aprender”, “a idade reduz a autonomia” e “a participação cívica e a presença de pessoas mais velhas atrapalha a inovação”. “Nossa função social é fazer com que esses mitos desapareçam. A diversidade etária enriquece as decisões e misturar jovens e idosos no trabalho é uma solução, porque envelhecer é um recurso para o serviço público”, concluiu.

Comunicação Social TJSP – MA (texto) / MB (fotos) 

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