Curso de Formação de Instrutores da Oficina de Parentalidade e Divórcio tem início na EPM

        A Escola Paulista da Magistratura (EPM), em parceria com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de São Paulo (Nupemec), iniciou hoje (2) o Curso de Formação de Instrutores da Oficina de Parentalidade e Divórcio, com cerca de 200 participantes, entre chefes, mediadores e conciliadores dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs), assistentes sociais e psicólogos judiciários.

        Compuseram a mesa de abertura a juíza Vanessa Aufiero da Rocha, coordenadora do curso; a psicóloga e mediadora familiar Fabiana Cristina Aidar da Silva; a psicóloga judiciária Cristina Palason Moreira Cotrim e as mediadoras e conciliadoras Jurema Rodrigues da Silva e Cinthia Maria Zaccariotto Ferreira, responsáveis pelas exposições e práticas do curso.

        Vanessa Aufiero, que também é instrutora em Políticas Públicas em Conciliação e Mediação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), explicou que a Oficina da Parentalidade é um programa educacional preventivo e multidisciplinar, direcionado a famílias que enfrentam conflitos relacionados ao exercício da parentalidade dissociado da união conjugal, por conta da inexistência ou da ruptura do laço dos pais, com o intuito de estabilizar e pacificar as suas relações. “É uma mudança de trajetória depois de um percurso de muita frustração por perceber que nem sempre as decisões judiciais conseguem cumprir o seu papel de pacificação, harmonização, e estabilidade das relações familiares.”

        Ela também falou sobre os fundamentos do curso, que já foi ministrado em outros Estados. “Vamos abordar a Oficina de Parentalidade como importante instrumento para a propagação da cultura de paz, com o intuito de mostrar que não é apenas mais uma metodologia, mas uma tecnologia. O objetivo deste curso é formar as pessoas para viabilizar a realização das oficinas de modo permanente nos Estados”, declarou.

Com duração de dois dias, o curso propiciará aos futuros instrutores uma visão geral do conceito, inspiração, metodologia, objetivos e recursos utilizados nas oficinas de pais, crianças e adolescentes e seus resultados práticos, forma de recrutamento e formação dos grupos. Os instrutores aprendem ainda conceitos e formas de alienação parental, comunicação não violenta e empatia e farão um estágio em cinco oficinas. Além da obtenção do certificado da EPM, os participantes serão inscritos no Cadastro Nacional do CNJ.

 

        Uma política pública de pacificação familiar

        A Oficina da Parentalidade, também chamada Oficina de Pais e Filhos, iniciou-se em São Paulo, na comarca de São Vicente, e foi instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Recomendação nº 50/2014 como política pública na resolução e prevenção de conflitos familiares. Foi recepcionada como método adequado de solução de conflitos pelo Nupemec e inserida nas práticas dos Cejuscs, por meio do Provimento CSM 2327/2016.

 

        Comunicação Social TJSP – ES (texto e fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br

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