TJSP e Instituto Sedes Sapientiae firmam parceria para atender crianças e adolescentes abrigados

Um dos objetivos é melhorar o aproveitamento escolar.

 

        A Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo (CGJ), a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) e o Instituto Sedes Sapientiae firmaram, na manhã desta quinta-feira (20), acordo para desenvolver atividades de arteterapia e psicopedagogia para crianças e adolescentes abrigados na entidade de acolhimento institucional Nossa Senhora Auxiliadora, da Associação Civil Agnes Gaudium et Spes. O objetivo é melhorar o aproveitamento escolar e o relacionamento interpessoal dos acolhidos.

        O Instituto fornecerá equipe técnica especializada e preparada para o desenvolvimento de atividades de aprendizagem socioemocional e arteterapia, que têm caráter formativo, científico, cultural e psicopedagógico.

        O coordenador da Infância e Juventude do TJSP, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, afirmou que “muitas vezes o Estatuto da Criança e do Adolescente é mal interpretado por desconhecedores da matéria. O ECA, na verdade, é o estado de segurança da criança e do adolescente, pois atende a todos os requisitos desde que a criança é concebida, para que se torne um dia um cidadão autossuficiente e capaz de reger sua própria vida. E o Tribunal de Justiça está sempre disposto para que esta realidade se  torne cada vez mais viável”.

        Gabriel Pires de Campos Sormani, juiz assessor da CGJ e integrante da CIJ, disse que “o projeto nasce da percepção de que crianças que crescem em abrigos têm muitas dificuldades de aprendizado e que a maioria apresenta aproveitamento muito abaixo do esperado. Queremos que essas crianças recebam, além de reforço estudantil, também suporte emocional, para que no futuro possam tomar as melhores decisões”.

        “Sinto-me muito esperançosa que esta parceria floresça, pois um dos maiores dramas é o momento do desligamento da pessoa do abrigo, pois é quando se percebe que esse cidadão está totalmente despreparado para a vida fora da instituição”, relatou a juíza da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional da Lapa, Carla Montesso Eberlein.

        O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez também participou do encontro. Segundo ele, “é um alento ver esse trabalho de resgate de pessoas que são marginalizadas e perceber que há quem se preocupa em torná-las gente de bem”.

        A diretora do Instituto Sedes Sapientiae, Pompeia Maria Bernasconi, informou que a organização trabalha há muito tempo com crianças e adolescentes e “busca capacitá-las para os desafios da vida. Esta parceria, no intuito de ajudar essa parcela tão carente da nossa sociedade, nos honra muito”, enfatizou.

  Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, “hoje é um momento de alegria, um dia radiante, pois tratamos de assuntos de infância e juventude, no sentido de cuidar e olhar de maneira especial para as nossas crianças. A Corregedoria está sempre disposta e empenhada em promover o que estiver ao alcance para que a infância e a juventude estejam sempre amparadas”, encerrou.

        Também participaram da reunião a coordenadora do Núcleo de Assistência Social do Instituto Sedes Sapientiae, Maria Betânia Paes Norgren, e a coordenadora do Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia do TJSP, Ana Cristina Amaral Marcondes de Moura.

 

        Comunicação Social TJSP – HS (texto) / RL (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br

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