Programa Semear discute atividades e aborda empregabilidade de egressos

Reunião mensal realizada quinta-feira (29).

 

Integrantes do Sistema Estadual de Métodos para Execução Penal e Adaptação Social do Recuperando (Semear) reuniram-se, na quinta-feira (29), no Instituto Ação Pela Paz (IAP), em reunião mensal que discutiu as atividades realizadas recentemente. O encontro foi conduzido pelo gestor do programa e coordenador da Coordenadoria Criminal e de Execuções Criminais (CCrim) do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Luiz Antonio Cardoso, e pela diretora executiva do IAP, Solange Senese.

O magistrado ressaltou que o programa decorre de uma interação entre o Poder Judiciário, Executivo e sociedade civil. “É com essa união fundamental que nós vencemos”, afirmou. Solange Senese complementou a fala do magistrado: “Nós mostramos que vencemos quando trabalhamos juntos. As coisas acontecem quando todos fazem a sua parte”. Ao recapitular algumas ações que aconteceram no último mês, o grupo destacou a doação de 60 computadores e móveis novos pelo Rotary Club, ONG representada na reunião pelo presidente e integrante do Rotary Club de Santos, Antônio Carlos Silva Dueñas e Watson Uliana Travassos, respectivamente. Os equipamentos serão destinados para unidades prisionais da Capital e do interior, onde serão utilizados para a qualificação de reeducandos.

A reunião discutiu, ainda, a empregabilidade dos egressos, com destaque para a apresentação de resultado parcial de pesquisa realizada pelo IAP, ainda em andamento, que analisou contratações e demissões. Entre as conclusões prévias, dois grupos foram evidenciados: os egressos que permaneceram empregados por mais de nove meses e os que ficaram menos de três meses. “As pessoas com maior permanência no trabalho têm uma escolaridade acima do ensino médio, possuem filhos e são de crimes ligados a drogas. Já os egressos de crime de roubo e extorsão aparecem mais no perfil de baixa retenção”, disse o analista de projetos de pessoas egressas do IAP, Kaio Nunes. A pesquisa não encontrou diferença relevante entre o tempo de institucionalização e permanência no trabalho.

O grupo também pontuou outras atividades realizadas nas últimas semanas, como a audiência pública que discutiu o Plano Estadual de  Políticas Penais, participação de integrantes do Semear no II Encontro Nacional dos Conselhos Penitenciários (Enacopen) e encontro no IAP para discutir práticas integrativas para mulheres em unidades prisionais.

Também participaram da reunião o juiz da Vara do Júri e Execuções Criminais de Piracicaba, Luiz Antonio Cunha; a diretora e a supervisora de serviço do Departamento Estadual de Execuções Criminais (Deex), Simone Ribeiro de Souza Cruz e Beatriz de Moraes Abi Rached Braga, respectivamente; o coordenador da Coordenadoria de Execução Penal da Região Noroeste do Estado, Jean Ulisses Campos Carlucci; a chefe de departamento da penitenciária feminina de Votorantim, Joseane Maria Santos Leite Teixeira; a coordenadora da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, Carolina Passos Branquinho Maracajá da Silva; o presidente da Comissão Especial de Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo (OAB SP), Leandro Lanzellotti de Moraes; a presidente do Conselho da Comunidade de Lorena, Neide Cardoso; o presidente do Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro (Idelb), Josué dos Santos Ferreira; a diretora-executiva de empresa de telecomunicações, Andréa Campos; entre outros representantes de instituições públicas e privadas.

Semear – Criado em 2014 pela Presidência do TJSP e pela Corregedoria Geral da Justiça, em parceria com o Governo do Estado, por meio da SAP e do Instituto Ação pela Paz, o Semear busca maior efetividade na recuperação dos presos e suas famílias. A partir da articulação com a sociedade civil, prefeituras e entidades parceiras, o programa promove a ressocialização de sentenciados que cumprem pena de prisão no Estado de São Paulo, com atividades educacionais e laborativas, bem como um conjunto de ações articuladas para melhor aparelhar o cumprimento da pena, permitindo o funcionamento de estruturas que ofereçam opções de trabalho e ensino para o recuperando, de forma a evitar a reincidência e seu reingresso no sistema carcerário.

 

Comunicação Social TJSP – BL (texto) / KS (fotos)

imprensatj@tjsp.jus.br

 

Siga o TJSP nas redes sociais:

www.facebook.com/tjspoficial

www.x.com/tjspoficial

www.youtube.com/tjspoficial

www.flickr.com/tjsp_oficial

www.instagram.com/tjspoficial

www.linkedin.com/company/tjesp


COMUNICAÇÃO SOCIAL

NotíciasTJSP

Cadastre-se e receba notícias do TJSP por e-mail



O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP