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Processos cedem lugar à história, arte e cultura no Tribunal de Justiça de São Paulo

         As mais de seiscentas pessoas que vieram conhecer o Palácio da Justiça e o Museu do TJSP foram recebidas pelos servidores da Secretaria da Presidência (SPr4)

 
        Neste fim de semana (27 e 28), um Tribunal além de processos foi apresentado ao público que visitou o Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário estadual, e o Palacete Conde de Sarzedas, mais conhecido como ‘Castelinho’
, sede do Museu do TJ, durante a 2ª Jornada do Patrimônio – As Origens da Cidade. O evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), por meio do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), contou com a participação do TJSP que ofereceu visitas monitoradas e apresentou um pouco sobre a instituição e sua organização administrativa e judiciária, detalhes da sua arquitetura e conteúdo histórico, cultural e artístico.

        Ao ingressar no Palácio, os visitantes passavam pela entrada principal onde há uma porta de ferro pesando seis mil quilos e encontravam seus passos no Salão dos Passos Perdidos e se sentiram abraçados por 16 colunas jônicas de granito vermelho, com 15 toneladas cada uma, que vieram de Itu e circundam o saguão. Eles caminhavam até o salão do júri, onde foi palco de muitos casos de repercussão, assistiam à palestra e visitavam a sala “Desembargador Emeric Levai”, que contém parte do acervo do museu do TJSP, e o “Espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim”, que abriga o acervo pessoal – medalhas, livros, honrarias recebidas pelo poeta. Peças, utensílios e uniformes que pertenceram aos combatentes da Revolução Constitucionalista de 32 também fazem parte da exposição.

        O público era convidado a subir as escadarias de mármore Carrara até o 5ª andar e apreciar pelo caminho os belos vitrais. Na “Sala Ministro Costa Manso”, os visitantes prestigiaram seus afrescos e o local que emana arte até o teto, ainda receberam mais pinceladas históricas e artísticas.

        No Palacete Conde de Sarzedas, prédio que por si só já exala história e arte, eles foram recebidos para visitas monitoradas. O espaço abriga acervo variado de objetos, móveis de estilo, processos e documentos, vestimentas, quadros e peças do cotidiano forense que contam um pouco da história do Tribunal bandeirante. A beleza dos vitrais, afrescos e peças encantavam os olhos dos visitantes. Em 2002, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) tombou a edificação. Acredita-se que sua construção se deu entre os anos de 1891 e 1895, por Luiz de Lorena Rodrigues Ferreira que se casou com a francesa Marie Louise Belanger, e na época recebeu o apelido carinhoso de “Castelinho do Amor”.

        Quem foi no sábado ao Palacete e ao Palácio teve a oportunidade de assistir a dois shows musicais que demonstraram também a atuação de servidores do TJSP além das atividades forense. A Banda Rosie com repertório próprio apresentou o show “Meninos Diamantes”, no Palacete Conde de Sarzedas. A vocalista Rosemara Nunes da Nobrega trabalha no setor de Legislação do TJ. O cantor e compositor Darlan Oliveira apresentou um pocket show intercalado com as visitas monitoradas, no Palácio da Justiça. Darlan, funcionário da Vara Única de Águas de Lindóia, exibiu repertório de sua autoria, canções de Zé Ramalho, Elvis e de outros artistas.  

        Jornada do Patrimônio – Com o intuito de fomentar o conhecimento e a valorização do patrimônio histórico e cultural da cidade, a iniciativa promoveu atividades de visitação a prédios históricos, além de roteiros de memória, apresentações artísticas e uma série de palestras e oficinas. A iniciativa, lançada em 2015, é inspirada nas Journées Européennes du Patrimoine, na França, e no Open House, em Nova York (openhousenewyork), nos Estados Unidos.

 

        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / LV e KS (fotos)

        imprensatj@tjsp.jus.br


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