CGJ obtém quatro bolsas de estudos para jovens que passaram por acolhimento institucional

Parceria com a Universidade Nove de Julho (Uninove).
 
A Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), por meio da parceria firmada com a Universidade Nove de Julho (Uninove), obteve a concessão de mais quatro bolsas de estudos em 2021 a adolescentes que vivem ou viveram por tempo prolongado em instituições de acolhimento.
Os quatro contemplados, que frequentarão os cursos de Educação Física, Administração de Empresas e Tecnologia em Gestão de Assuntos Jurídicos foram indicados pela CGJ à Uninove, que disponibilizou assistente social para realizar entrevistas individuais com os candidatos e entender eventuais dificuldades e necessidades de cada um. A partir das conversas e do processo seletivo exigido pela instituição, os quatro receberam bolsas de estudos integrais.
A iniciativa permite que os jovens que enfrentaram – e, em muitos casos, ainda enfrentam situações de alta vulnerabilidade – tenham oportunidade de “acesso aos níveis mais elevados de ensino”, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Desde o início da parceria, 12 estudantes foram beneficiados com bolsas de estudo integrais. “A experiência até o momento revela que a iniciativa rende eficazes frutos aos jovens, que apresentam alto índice de aproveitamento”, afirma a juíza assessora da CGJ Mônica Gonzaga Arnoni.
Camila Barros da Silva, que durante anos viveu em instituição de acolhimento, foi uma das selecionadas. “Faço parte de uma porcentagem da população em que ninguém da família tem ensino médio completo, muito menos curso superior. Mas acredito que, pelo estudo, tudo pode mudar”, diz ela. “Cresci em serviço de acolhimento institucional, fui feliz nesse período e consegui me desenvolver com as oportunidades que o abrigo me proporcionou. Não parei de trabalhar e nunca vou parar de estudar, principalmente com a oportunidade de cursar um ensino superior”, relata a estudante. “Crescer e me desenvolver profissionalmente não vai mudar somente a minha história, mas a vida de muitas pessoas que estão à margem da sociedade. Pretendo ser referência no âmbito jurídico e social com intuito de fazer diferença na vida dessas pessoas.”
Para a magistrada, “a parceria dá concretude aos direitos fundamentais previstos abstratamente e permite a reestruturação da vida daqueles que vivenciaram o afastamento da família de origem e tantas outras situações de risco”.
 

Comunicação Social TJSP – GA (texto) / Internet (foto ilustrativa)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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