InspirAÇÕES – projeto destaca histórias de vida, habilidades e curiosidades sobre servidores e magistrados

Irene Bronzeli deixa o TJSP após quatro décadas.

 

    A força que move o Poder Judiciário paulista está no trabalho dos seus servidores e magistrados. Pessoas dedicadas, que, mesmo diante da pandemia e do trabalho remoto, seguem atuando para manter o maior Tribunal de Justiça do país em atividade, prestando atividade jurisdicional contínua.

    Como forma de homenageá-las, o TJSP lança o projeto InspirAÇÕES, que conta histórias de vida, habilidades e curiosidades sobre aqueles que, de alguma forma, realizam atividades que se destacam entre servidores ou magistrados. Pode ser no esporte, em ações sociais, no trabalho diário ou em qualquer atividade que os diferenciem. Com isso, anônimos ganham vida.

    O nome foi escolhido em razão do significado do substantivo feminino ‘inspiração’: ato ou efeito de inspirar; algo ou alguém que inspira, que incita a capacidade de criação. A servidora Irene Doraci Bronzeli, a dona Irene, personagem que dá vida à primeira homenagem do projeto, retrata na essência a definição do termo. Depois de quase 40 anos de atividade na Corte, ela está prestes a se aposentar.

    Sua história no TJSP começa em outubro de 1982, quando tomou posse como escrevente, sendo designada para trabalhar no 16º Ofício Cível, no Fórum João Mendes Júnior, maior fórum cível da América Latina. Movida a prestar concurso por sugestão de sua mãe, ela, que já havia trabalhado como recepcionista, telefonista e secretária no setor privado, cursava Letras quando foi aprovada, e reconhece que a ajuda de servidores e magistrados foi essencial para que vencesse as dificuldades naturais de uma atividade desconhecida, em uma nova área de atuação. “O início da carreira foi um pouco difícil, pois desconhecia os termos jurídicos, mas trabalhei com juízes exemplares que muito me ajudaram e orientaram”, explica. “Logo no primeiro mês, fui trabalhar no gabinete e foi bastante desafiador. Naquela época utilizávamos máquina de escrever e era uma audiência atrás da outra, sem contar que alguns advogados gostavam de ditar o texto inteiro em latim.” Com o passar dos dias, e por sugestão de um magistrado com que trabalhou, dona Irene acabou optando por cursar Direito e se adaptou à atividade no gabinete, que exerceu por mais de 20 anos, quando deixou a sala de audiências e foi atuar no cartório do 16º Ofício Cível, posto que ocupa até hoje.

    Titular da 16ª Vara Cível, o juiz Felipe Poyares Miranda ressalta a dedicação e personalidade de dona Irene, pessoa, segundo o magistrado, “muito querida por todos”. “Agregadora, sempre disposta a colaborar com a equipe, sempre buscou compartilhar sua vasta experiência e integrar os colegas que chegavam à 16ª Vara Cível. Nossa querida dona Irene semeou, ao longo dos anos, um lindo jardim de esperança e alegria, para todos que com ela conviveram.”

    O sentimento do juiz Felipe é compartilhado por outros servidores, como Robson Alves Bezerra, coordenador da unidade, que deixa sua mensagem de agradecimento à amiga. “A Irene é um exemplo de abnegação, proatividade e vigor. Uma pessoa única, especial e de valor incontestável, que tem uma paixão incomum pelo trabalho e pela prestação de serviço. As questões profissionais a elevam a um patamar único, mas a pessoa Irene é a que mais fez diferença entre nós.”

    Para Alexandrina Lourenço, companheira de mais de 30 anos de trabalho e amiga da homenageada, dona Irene sempre buscou a excelência em todas as atividades que desempenhou. “Ao longo da jornada, ela construiu gradativamente uma referência no 16º Ofício Cível por seu incontestável profissionalismo, integridade e comprometimento com suas funções no Tribunal. O rico aprendizado e as experiências compartilhadas continuarão conosco e sempre nos lembraremos da sua incansável vontade de dar o melhor de si e também nos orientar com sabedoria e determinação.”

    Outra companheira de trabalho de longa data, a servidora Yara Albuquerque também fez questão de prestar homenagem e agradecer a amiga. “Quero deixar registrada toda a minha satisfação e gratidão por nossa amizade, que construímos ao longo desses trinta anos que convivemos, pois aprendi muito com você. Obrigada por fazer parte desse ciclo da sua vida.”

    Com a aposentadoria prevista para ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta quarta-feira (7), dona Irene está prestes a deixar seu posto na Corte paulista, sua “casa” durante quase quatro décadas. “O TJSP foi minha vida, sempre trabalhei na mesma unidade, e sinto que saio com o dever cumprido. Um pouco apreensiva, afinal, foram quase 40 anos de trabalho e não vai ser fácil superar, pois ainda me sinto capaz de continuar minha missão aqui. Agradeço a todos os que acompanharam a minha trajetória – servidores, gestores e magistrados. Muito obrigada pela paciência, ajuda e por compartilharem seus dias comigo. Isso não é um adeus, é um ‘até breve’.”

    “Nosso sincero agradecimento, querida Irene, por tudo, com a certeza de que será muito feliz nessa nova etapa de sua vida, com votos de muitas felicidades e que sempre guarde boas recordações de todos nós, amigos fiéis que lhe desejam sempre o melhor. Não esqueceremos os diversos momentos de alegria e companheirismo que vivemos juntos. Você sempre fará parte da nossa equipe”, registra o juiz Felipe Poyares, representando o sentimento de todos os servidores da unidade.

 

    N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 7/7/21.

 

    Comunicação Social TJSP – AM (texto) / PS (fotos)

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