COORDENADORIA DA MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DO PODER JUDICIÁRIO (COMESP)

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JUDICIÁRIO PAULISTA É HOMENAGEADO PELO CONSELHO ESTADUAL DA CONDIÇÃO FEMININA

O Conselho Estadual da Condição Feminina promoveu ontem (27) a solenidade de entrega da Medalha Ruth Cardoso, galardão que homenageia pessoas e projetos que se destacaram na defesa dos direitos das mulheres. Entre os agraciados no evento, realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), está o ‘Projeto Fênix’, iniciativa do Tribunal de Justiça de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Turma do Bem, que viabiliza a reparação estética, ortopédica e odontológica gratuita para vítimas de violência doméstica e de gênero. Na mesma ocasião, a desembargadora Kenarik Boujikian também foi homenageada por sua atuação na Justiça.
A presidente do Conselho, Maria dos Anjos Mesquita Hellmeister, agradeceu o trabalho das homenageadas em prol das mulheres. “Estamos aqui para dizer ‘não’ à violência contra as mulheres”, afirmou. Também foram condecoradas a deputada estadual Analice Fernandes, a professora da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Eunice Aparecida de Jesus Prudente, a médica ginecologista Fátima Duarte e a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região Sônia Aparecida Costa Mascaro Nascimento.
A vice-coordenadora da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário (Comesp), desembargadora Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida, representou o presidente do TJSP, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças. Ela trouxe mensagem de agradecimento a todas as magistradas, advogadas, ativistas, voluntárias, médicas, servidoras públicas e cidadãs pelos esforços empreendidos.
A juíza Maria Domitila Prado Manssur recebeu a medalha em nome do Projeto Fênix. “A reparação estética e odontológica pode amenizar o sofrimento das vítimas de violência”, afirmou a magistrada. Segundo ela, a iniciativa surgiu da vontade de “acompanhar essas mulheres antes e depois do processo”. “Essa medalha é da Comesp e do TJSP”, ressaltou. O encaminhamento das pacientes ao programa é feito por juízes, integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia, delegacias de polícia, e pelas próprias vítimas, que procuram a Comesp. Desde 2012 o projeto já atendeu mais de 750 mulheres em todo o País.
“É muito doloroso todos os dias abrir um processo que é papel, mas que tem histórias. É duro recolher o corpo das mulheres mortas pela violência doméstica, pelo feminicídio. É duro ver nos processos as dores pelas quais passam as mulheres, marcadas pela violência dos homens”, discursou a desembargadora Kenarik Boujikian, que teve reconhecida sua trajetória na defesa dos direitos das mulheres.
Também prestigiaram a solenidade a coordenadora da Comesp, desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida; a 2ª vice-presidente da Alesp, deputada estadual Maria Lúcia Amary; a juíza integrante da Comesp e atual coordenadora do Projeto Fênix, Teresa Cristina Cabral Santana; a presidente da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção São Paulo, Kátia Boulos, representando o presidente; a vereadora Adriana Ramalho; o chefe de gabinete da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Leonardo de Moraes Barros; a coordenadora de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo, Albertina Duarte Takiuti; e a coordenadora do Departamento de Políticas para a Mulher da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Gislaine Caresia.

Comunicação Social TJSP – GA (texto)
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