A Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu hoje (6), com apoio da Secretaria da Área da Saúde (SAS), Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp), e Escola Judicial dos Servidores (EJUS), a palestra Outubro Rosa – Sinais de alerta para prevenção do câncer de mama”, com o objetivo de disseminar a importância do diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama.
Na abertura do evento a coordenadora da Comesp, desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida, destacou a preocupação do Tribunal em promover qualidade de vida aos servidores e magistrados.
A médica coordenadora de Assistência à Saúde, Adriana Regina Perez Brito, narrou sua experiência ao descobrir um câncer de mama em 2016. “É muito importante mostrar que a gente consegue vencer o câncer, munida de conhecimento do corpo e com o diagnóstico precoce. Os dias que não são felizes nos ajudam a crescer e aprender que, na vida, temos uma missão. Com a doença, descobri que não temos o controle de tudo. Precisamos fazer o bem, o melhor e saber viver.” A médica agradeceu o acolhimento que recebeu da família, dos colegas de trabalho e dos amigos para superar a doença e seguir em frente.
A médica e coordenadora de Políticas Públicas da Mulher no Estado de São Paulo, e do Programa Saúde do Adolescente, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Albertina Duarte Takiuti, foi convidada a falar sobre o tema, e iniciou a palestra abordando o conceito de mama. “A mama é a expressão máxima da sexualidade, e tudo o que acontece com ela mexe na alma da mulher.”
“A mama se modifica na menstruação, na gravidez e na menopausa. É importante que a mulher conheça seu corpo e identifique qualquer alteração. A prevenção deve começar na adolescência e se estender por toda a vida. É indigno morrer de câncer de mama por falta de diagnóstico e prevenção”, afirmou a palestrante.
Albertina destacou a importância da prática de atividades físicas para prevenção do câncer de mama, manutenção do peso e para afastar o sedentarismo. “A grande maioria das alterações da mama são benignas. Detectar a doença na fase inicial é um dos avanços da medicina atual, o que contribui para os altos índices de cura. Por isso é importante que as mulheres realizem mensalmente o autoexame da mama e anualmente a mamografia, a partir dos 35 anos com histórico familiar de câncer de mama, e aos 40 para mulheres sem história familiar. O diagnóstico precoce diminui a mortalidade”, ressaltou a convidada.
Ao encerrar o evento, a desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida agradeceu a convidada. “Albertina nos envolveu com seus conhecimentos e seu acolhimento. Não podemos deixar de aceitar o desafio. Essa é a primeira roda de conversa. Muito obrigada e parabéns.”
Também estavam presentes a juíza da 16ª Vara Criminal da Capital, Maria Domitila Prado Manssur, e a diretora de Assistência e Promoção da Saúde, Andréa Cristina Menezes. Ao final, Albertina recebeu certificado do TJSP.
O evento aconteceu na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior e contou com a presença de cerca de 100 participantes. A palestra foi transmitida para outros 374 funcionários no interior do Estado, que acompanharam a transmissão pela internet.
Comunicação Social TJSP – SO (texto)
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